Poetas lusitanos que gosto tanto…

Na manhã deste abençoado domingo terminei de publicar nesse blog poemas de 89 talentosos poetas portugueses, são os seguintes e em ordem alfabética:

A. X. Rodrigues Cordeiro (1819 — 1896)
Abel Neves (1956-)
Afonso Duarte (1884 – 1958)
Agustina Bessa-Luís (1922 – 2019)
Al Berto (1948 — 1997)
Alberto de Oliveira (1873 – 1940)
Alberto Osório de Castro (1868 – 1946)
Alexandre Herculano (1810 – 1877)
Alexandre O’Neill (1924 – 1986)
Ana Hatherly (1936 — 2015)
Antero de Quental (1842 – 1891)
António Barahona da Fonseca (1939 – )
António Botto (1897-1959)
António de Sousa (1898 – 1981)
António José Forte (1931 – 1988)
António Lobo Antunes (1942 – )
António Nobre (1867 – 1900)
António Osório (1933 – 2021)
António Ramos Rosa (1924 – 2013)
Bernardim Ribeiro (1482 — 1552)
Camilo Castelo Branco (1825 – 1890)
Carlos de Oliveira (1921 – 1981)
Cesário Verde (1855 – 1886)
Cláudia Lucas Chéus (1978 – )
Daniel Faria (1971 – 1999)
Daniel Jonas (1973-)
David Mourão-Ferreira (1926 – 1996)
Dom Dinis (1261 – 1325)
Egito Gonçalves (1920 – 2001)
Emanuel Jorge Botelho (1950-)
Eugénio de Andrade (1923 – 2005)
Eugénio de Castro (1869 – 1944)
Fernando Pessoa (1888 – 1935)
Fiama Hasse Pais Brandão (1938 – 2007)
Filipa Leal (1979 – )
Florbela Espanca (1894 – 1930)
Gil Vicente (c. 1465 – 1536)
Gonçalo M. Tavares (1970 –)
Hélder Malta Macedo (1935 —)
Helga Moreira (1950 – )
Herberto Helder (1930 – 2015)
Ibn ʿAmmār (1031 – 1086)
João Carlos Raposo Nunes (1955-)
João de Deus (1830 — 1896)
João José Cochofel (1919 – 1982)
Joaquim Cardoso Dias (1973 – )
Jorge de Sena (1919 – 1978)
Jorge Fazenda Lourenço (1955 – )
Jorge Sousa Braga (1957 – )
José Amaro Dionísio (1947 – )
José de Sousa Saramago (1922 – 2010)
José Gomes Ferreira (1900 – 1985)
José Luís Peixoto (1974 – )
José Régio (1901 – 1969)
Júlio Henriques (1953 –)
Luis Vaz de Camões (1524 – 1580)
Luiza Neto Jorge (1939 — 1989)
Manuel Alegre (1936 – )
Manuel António Pina (1943 – 2012)
Manuel Silva-Terra (1955 – )
Maria Isabel Barreno (1939 — 2016)
Maria Lamas (1893 — 1983)
Maria Teresa Horta (1937 — 2025)
Maria Velho da Costa (1938 — 2020)
Mariana Alcoforado (1640 – 1723)
Mariano Alejandro Ribeiro (1993 – )
Mário Cesariny de Vasconcelos (1923 – 2006)
Mário de Sá-Carneiro (1890 – 1916)
Mário Saa (1893 – 1971)
Matilde Campilho (1982 – )
Miguel Torga (1907 – 1995)
Natália Correia (1923 – 1993)
Nuno Costa Santos (1974 – )
Nuno Júdice (1949 – 2024)
Pedro de Barcelos (1287 – 1354)
Pedro Homem de Melo (1904 – 1984)
Rui Caeiro (1943 – 2019)
Ruy Belo (1933 – 1978)
Sá de Miranda (c. 1481 — 1558)
Sérgio Firmino Soares Mendes (1974 – )
Sophia de Mello Breyner Andresen (1919 – 2004)
Teixeira de Pascoaes (1877 – 1952)
Teófilo Braga (1843 – 1924)
Valter Hugo Mãe (1971 – )
Vasco Gato (1978 – )
Vasco Graça Moura (1942 – 2014)
Vasco Pereira da Costa (1948 – )
Vitorino Nemésio (1901 – 1978)
Yvette K. Centeno (1940 – )

Alguns descobri recebendo mensagens de amigos e pesquisando, e muitos me foram indicados pela incrível “Lista de autores e poetas portugueses” preparada por Julia Medrado Marques, paulistana, tradutora formada em letras, mestre em literatura e crítica literária.
(https://www.juliamedrado.com/autores-e-poetas-portugueses/)

E no dizer do maior deles (na minha modesta opinião):

Autopsicografia

O Poeta é um fingidor
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.

E os que leem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.

E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama o coração.

Fernando Pessoa (Lisboa, Portugal, 13 de junho de 1888 — Lisboa, Portugal, 30 de novembro de 1935). Poema escrito em 1º de abril de 1931 e publicado no nº 36 da revista “Presença”, Coimbra, novembro de 1932. In “Poesias. Fernando Pessoa”, Lisboa: Ática, 1942 (15ª ed., 1995) – 235

Autor: ematosinho

Eduardo Matosinho tem 61 anos, nasceu em Ourinhos - SP em 1964 e é economista e sociólogo com bacharelados pela Universidade de São Paulo (USP). É casado com Luiza Maria da Silva Matosinho e com ela tem um filho de nome João Alexandre da Silva Matosinho. Mora em São Paulo e trabalha na Galeria Pontes, dedicada à arte popular brasileira contemporânea (https://www.galeriapontes.com.br/), onde já está há 18 anos. Sempre apreciou pintar e pesquisar sobre a história da arte e seus artistas. Começou a estudar artes plásticas em sua juventude vivida em sua cidade natal com o professor Francisco Claudio Granja (1976-1978). Em São Paulo estudou desenho e pintura em cursos ministrados em um Ateliê Livre por Valdir Sarubbi (1980–1983 e 1998–2000) e pintura com Selma Daffrè (2000-2003).

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