Gonçalo Borges: Associação dos Pintores com a Boca e os Pés (APBP)

Gonçalo Aparecido Pinto Borges

Nascido em 8/1/1952, em Novo Horizonte, SP, vive em São Paulo – SP. Afetado pela paralisia dos braços desde o nascimento, aprendeu logo cedo a pintar com a boca e os pés. Seus trabalhos apresentam um notável talento artístico. Hoje é um de nossos membros mais ativos do Brasil, possui ateliê de pintura e dirige com seus pés para diversas exposições e eventos da associação.

Gonçalo Borges é pintor desde os 9 anos de idade e, em 2024, fará 54 na Associação, que representa aproximadamente 800 artistas em 75 países ao redor do mundo. No Brasil, atualmente são cerca de 55 artistas.

Estilo de pintura: Com a boca e o pé
Técnica: Acrílica e aquarela

APBP Brasil
Arte
A APBP é parte de uma associação internacional de artistas que, devido à sua deficiência física, pintam belas obras de arte com a boca ou os pés.

Contatos:
APBP – Rua Tuim, 426 – Moema – São Paulo/ SP – CEP: 04514-101
(11) 5053-5100
apbp@apbp.com.br
https://apbp.com.br/home

Livro “Arte Popular”

Adquira através da Galeria Pontes um exemplar do livro “Arte Popular”, vol. 2, que ela lançou em parceria com a Editora Décor. Trata-se de um livro bilíngue que apresenta as obras e as biografias dos principais artistas populares brasileiros. Muito bem editado, com fotos de alta qualidade e composto 99% com obras do acervo dessa galeria.

Com pesquisa, textos e coordenação de fotos de Cristina Nascimento e Edna Matosinho de Pontes, da Galeria Pontes, de São Paulo, e texto de apresentação do jornalista e crítico de arte Olívio Tavares de Araújo. De capa dura e com 270 páginas esse livro se se propõe a apresentar um panorama significativo da produção de artistas já conhecidos do grande público e também de outros menos conhecidos – que trazem em seu DNA o talento familiar transmitido de geração a geração –, mas nem por isso menos representativos da dita Arte Popular. Arte que nos encanta com o seu ludismo, seu colorido e sua aparente espontaneidade.

Ao lado de figuras conhecidas, como Antonio Julião, membro da família de ilustres escultores mineira, de Manoel da Marinheira, de outra conhecida família de artistas alagoanos, de Fernando Rodrigues, com seus móveis que vão além do utilitário, de Manuel Eudócio, com um trabalho onde se percebe a marca de Mestre Vitalino, estão outros 40 nomes que se revelaram mais recentemente, trabalhando com pintura, escultura, cerâmica e retratando a vida como eles a enxergam. Como diz o próprio Olívio em seu texto, “… as imagens deste livro fornecerão a quem as contempla uma alegre festa para os olhos, cheia de movimento e invenção.”

Preço: R$ 250,00

Pode ser solicitado através do site da Galeria Pontes (www.galeriapontes.com.br), por e-mail (galeria@galeriapontes.com.br) ou por telefone (11 3129-4218 ou 11 9 9781-4370 – WhatsApp).

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Cintia Alves: Mais uma vez “Caduca” no J. Safra

“Caduca” de volta ao @teatrojsafra! Que beleza!
Única apresentação

03/03
11h00
R$ 10,00

Espetáculo bilíngue acessível às pessoas surdas e cegas.

Com Yanna Porcino (@meussinaisexpressam), uma jovem mulher negra com cabelos fartos e crespos, Theodora Ribeiro (@ribeirotheodora), uma mulher idosa, negra de pele clara, cabelos curtos cacheados e brancos e Eliane Weinfurter (@eli_weinfurter), uma mulher negra de pele clara com cabelos cacheados e grisalhos. A dramaturgia e direção é de Cintia Alves (@cintiaalvesdramaturga).

Teatro J. Safra
Rua Josef Kryss, 318
Barra Funda – São Paulo – SP
Telefone: (11) 3611-3042

🎟 Ingressos super populares, R$ 10,00, na bilheteria ou site do teatro (teatrojsafra.com.br)

🎯 Não perca essa oportunidade única de se conectar com temas universais como sonhos adiados, memórias e envelhecimento. ‘Caduca’ é mais que um espetáculo, é uma imersão tocante na busca incansável por realizar nossos sonhos.

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@leilamonsegur

Cintia Alves – Nascida em 1972, dramaturga, roteirista, diretora teatral e pesquisadora de acessibilidade estética. Gestora do Museu Vozes Diversas na internet e do Grão Arte e Cidadania (@somosgrao) no Instagram

Simone Bellusci, Série Atlântica: Solar, Tarde Laranja e Quase Noite

Essas obras fazem parte da Série Atlântica: Uma obra do puro acaso. É assim que Simone a define. Um encontro entre o espírito aberto da artista e o espaço, assim como a exuberância da Mata Atlântica. Um olhar exploratório que recria na tela esse contato com a floresta, gerando uma síntese entre o externo e a absorção subjetiva desses elementos. São paisagens, folhas, bulbos, rizomas, flores, ar e luz. Elementos reconstruídos em cores e formas. Compartilhado pela artista em suas pinturas. Atlântica se expressa e se traduz em recortes de construções imaginárias, nichos. São espaços vivos, personalizados e projetados em tela. É a vida interiorizada, delineada em cores e formas intensas, orgânicas e vibrantes.

Curador: André Camargo

A pintura de Simone Bellusci vibra por um mundo que é preciso se reinventar. A artista não inventa a paisagem mas aproxima seus protagonistas, criando tramas e sobrepondo temas, entre folhas, flores, frutas, pássaros, água e outros elementos naturais.

Renato de Cara

Simone Bellusci iniciou seus estudos em Arte, entre 1978 e 1982, no ateliê de Leticia Marquez. Formada em Artes pela Universidade Estadual de Londrina em 1984, participou de cursos de gravura como extensão universitária. Graduada em Licenciatura Plena em Artes pela Fundação Armando Álvares Penteado (Faap), em 1987, foi aluna e monitora de Claudio Mubarac, Mario Ishikawa e José Moraes. Entre 1986 e 1990, aprofundou seus estudos em Arte Contemporânea com Renina Katz, Maria Bonomi, Nuno Ramos, Paulo Monteiro, Carlos Evandro Jardim, Ubirajara Ribeiro, José Spaniol, Herman Takasei, Luize Weiss e Luiz Hermano. No mesmo período, contribuiu para a montagem da 19º Bienal de São Paulo. Entre 1981 e 1988, participou de vários salões de arte, com premiação na VII Mostra de Gravura da Cidade de Curitiba. Exerceu a função de arte-educadora entre 1987 e 1997. Desde 2009, estabeleceu seu ateliê de pintura em Londrina/PR, onde reside e trabalha. No ano de 2022 realizou a exposição Paisagens Aproximadas na Hangar 43, na cidade de Londrina/PR, Brasil. Em 2023, deu início à sua carreira internacional, marcando presença em diversas exposições.

Contatos:
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Carlo Batistella Art: Platycerium X (P. bifurcatum), Platycerium XVIII e Agave II

Artista Visual 🎨 Goiânia – Brasil 🇧🇷
Eng° Agrônomo pela UFV-MG
Especialista em pintura a óleo e arte botânica

Carlo Batistella é artista plástico autodidata e pinta há 30 anos. O óleo sobre tela sempre foi sua principal técnica de trabalho. Carlo cursou agronomia na Universidade Federal de Viçosa, onde estagiou no departamento de biologia vegetal e passou a se interessar também pela ilustração botânica. Em 2012 começou a atuar profissionalmente e exclusivamente com a pintura, e vem desde então edificando uma promissora carreira como artista visual. Já participou de exposições individuais e coletivas em Goiás e outros estados.

Contatos:
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carlobatistella77@gmail.com
WhatsApp: (62) 9 9902-0175
http://www.carlobatistella.com

Uma arte

A arte de perder não tarda a aprender;
tantas coisas parecem feitas com o molde
e a perda que o perdê-las não traz desastre.

Perca algo a cada dia. Aceita o susto
de perder chaves, e a hora passada embalde.
Se a arte de perder não tarda aprender.

Pratica perder mais rápido mil coisas mais:
lugares, nomes, onde passaste de férias
ir. Nenhuma perda trará desastre.

Perdi o relógio de minha mãe. A última,
ou a penúltima, de minhas casas queridas
foi-se. Não tarde a aprender, a arte de perder.

Perdi duas cidades, eram deliciosas. E,
pior, alguns reinos que tive, dois rios, um
continente. Sinto sua falta. Nenhum desastre.

– Mesmo perder-te a ti (a voz que ria, um ente
amado), mentir não posso. É evidente;
A arte de perder muito não tarda aprender,
embora a perda – Escreva isso! – lembre desastre.

Elizabeth Bishop (Worcester, Massachusetts, EUA, 8 de fevereiro de 1911 – 6 de outubro de 1979)