Soneto

Encontrei-te. Era o mês… Que importa o mês? Agosto,
Setembro, outubro, maio, abril, janeiro ou março,
Brilhasse o luar que importa? ou fosse o sol já posto,
No teu olhar todo o meu sonho andava esparso.

Que saudades de amor na aurora do teu rosto!
Que horizonte de fé, no olhar tranquilo e garço!
Nunca mais me lembrei se era no mês de agosto,
Setembro, outubro, abril, maio, janeiro, ou março.

Encontrei-te. Depois… depois tudo se some
Desfaz-se o teu olhar em nuvens de ouro e poeira.
Era o dia… Que importa o dia, um simples nome?

Ou sábado sem luz, domingo sem conforto,
Segunda, terça ou quarta, ou quinta ou sexta-feira,
Brilhasse o sol que importa? ou fosse o luar já morto?

Alphonsus de Guimaraens (Ouro Preto, 24 de julho de 1870 – Mariana, 15 de julho de 1921)

A nova geração de quadrinhos da cultura de rua

A Editora Marginal sempre prezando por originalidade e vanguarda na arte, está desenvolvendo projeto de quadrinhos, envolvendo atores sociais que sempre foram marginalizados pela cena artística e social.

Dentre os futuros lançamentos, estaremos contando histórias que o Hip Hop não contaram para você. Histórias que ninguém perguntou, histórias perdidas no tempo, causos e fatos vividos por quem deu sua vida pela cultura Hip Hop. O artista contará sua versão da história e registrar seus pregos e parafusos sustentando a maior cultura artista do planeta, O Hip Hop.

Uma noite de Rolê
Texto e arte: Varal
Edição vídeo: @bootlegsproject

A história é uma coletânea que terá pré-lançamento na @feiramiolos, dia 2/10.

Mais detalhes sobre datas, horários e formas de inscrição já estão disponíveis no site www.feiramiolos.com.br

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Feira indicada para o blog por Gejo, O Maldito, que afirmou via WhatsApp: “Amanhã envio o flyer do feira Miolos da Mário. Valeww, agradecido pelo apoio de sempre”.

Alvorada

Alvorada lá no morro, que beleza
Ninguém chora, não há tristeza
Ninguém sente dissabor
O sol colorindo, é tão lindo, é tão lindo
E a natureza sorrindo, tingindo, tingindo

Alvorada…

Alvorada lá no morro, que beleza
Ninguém chora, não há tristeza
Ninguém sente dissabor
O sol colorindo é tão lindo, é tão lindo
E a natureza sorrindo, tingindo, tingindo

Você também me lembra a alvorada
Quando chega iluminando
Meus caminhos tão sem vida
E o que me resta é bem pouco
Quase nada, de que ir assim
Vagando numa estrada perdida

Alvorada…

Alvorada lá no morro, que beleza
Ninguém chora, não há tristeza
Ninguém sente dissabor
O sol colorindo é tão lindo, é tão lindo
E a natureza sorrindo, tingindo, tingindo

Alvorada…

Alvorada lá no morro, que beleza
Ninguém chora, não há tristeza
Ninguém sente dissabor
O sol colorindo é tão lindo, é tão lindo
E a natureza sorrindo, tingindo, tingindo

Você também me lembra a alvorada
Quando chega iluminando
Meus caminhos tão sem vida
E o que me resta é bem pouco
Quase nada, de que ir assim
Vagando numa estrada perdida

Alvorada…

Alvorada lá no morro, que beleza
Ninguém chora, não há tristeza
Ninguém sente dissabor
O sol colorindo…

Angenor de Oliveira, conhecido por Cartola (Rio de Janeiro, 11 de outubro de 1908 – Rio de Janeiro, 30 de novembro de 1980) / Carlos Moreira de Castro, conhecido por Carlos Cachaça, (Rio de Janeiro, 3 de agosto de 1902 — 16 de agosto de 1999) / Hermínio Bello de Carvalho (Rio de Janeiro, 28 de março de 1935)

Apoia.se: Ajude a Bibli-Aspa!!

Ajude a Bibli-Aspa a continuar ajudando mais de 150 mulheres refugiadas e suas famílias! Muito obrigado!

“Com o crescente número de imigrantes chegando no Brasil a cada dia, é de extrema importância que se ofereçam acolhimento adequado para que essas pessoas possam recomeçar suas vidas cercadas de dignidade e conhecimento. A Bibli-Aspa oferece cursos gratuitos do idioma, e também oferece todo o suporte para imigrantes e refugiados.

Em 2023, a Bibli-Aspa deu início ao “Acompanhamento e integração para mulheres refugiadas”. Neste programa, são contempladas mulheres vindas do Afeganistão, Irã Nigéria, Peru, Marrocos e Venezuela, e recebem aulas diárias de língua portuguesa, além das aulas de informática, programação, gastronomia, teatro, customização de roupas, bijuterias e  artesanato, para que todos tenham a oportunidade de praticar o idioma de forma lúdica e ativa. Essas mulheres recebem três refeições por dia, além  orientações sobre o sistema de saúde, documentação, trabalho, conversão de diplomas, assistência social, encaminhamento para abrigos.

No entanto, é de suma importância que haja um financiamento constante para manter este projeto.  

A instituição depende de doações e parcerias privadas, e muitas vezes os valores não são suficientes e tampouco frequentes, o que nos faz interromper projetos, ou, por vezes, diminuir o número de participantes e famílias atendidas.

Neste momento, estamos sem o subsídio de emendas parlamentares, através das quais pudemos realizar o projeto no primeiro semestre deste ano.

A nossa meta descrita nesta plataforma cobre os custos fixos da casa (luz, internet, água, gás) e também a folha de pagamento dos funcionários. Garantindo o valor destas despesas, podemos manter o projeto e garantir as atividades que proporcionamos a este grupo de mulheres, que hoje somam mais de 150 inscritas. Se não tivermos esta verba, corremos o risco de interromper o projeto. Ainda com a meta atingida, continuaremos a busca por parceiros que nos ajudam com insumos (alimentos, material de limpeza).

Nosso objetivo é que as participantes, após alguns meses, estejam integralmente adaptadas a sociedade, cultura e costumes brasileiros, com perfeito domínio do idioma, e capacitadas para entrar no mercado de trabalho, ou desenvolver as atividades aprendidas em um empreendimento particular. E que, durante todo o processo, haja dignidade alimentar, profissionais capacitados para orientar essas participantes de forma a atender todas as suas necessidades pessoais.”

Stela Oliveira (Vice-presidente)
stelaoliveira.7@gmail.com
(11) 9 6068-5100

Bibli-Aspa
Rua Baronesa de Itu, 639 – Santa Cecília, São Paulo – SP (Próximo ao Metrô Marechal)
bibliaspa@hotmail.com
(11) 3667-6077

Leia mais sobre a Bibli-Aspa

Só tinha de ser com você

É, só eu sei
Quanto amor eu guardei
Sem saber que era só pra você

É, só tinha de ser com você
Havia de ser pra você
Senão era mais uma dor
Senão não seria o amor
Aquele que a gente não vê
O amor que chegou para dar
O que ninguém deu pra você

É, você que é feita de azul
Me deixa morar nesse azul
Me deixa encontrar minha paz
Você que é bonita demais
Se ao menos pudesse saber

Que eu sempre fui só de você
Você sempre foi só de mim

Que eu sempre fui só de você
Você sempre foi só de mim

Tom Jobim (Rio de Janeiro, 25 de janeiro de 1927 – Nova Iorque, 8 de dezembro de 1994) – Aloysio de Oliveira (Rio de Janeiro, 30 de dezembro de 1914 – Los Angeles, 4 de fevereiro de 1995)