“O meu terceiro livro é um romance, sim 😍 estou falando sério, é um romance lindo, de uma mulher com seus 78 anos que vive e experimenta deixar só o amor fluir em sua vida. Leiam, tenho certeza que você vai gostar, e vai ver que não existe idade para o amor. Está em várias plataformas em primeiro lugar, quero salientar que fiz pela Editora Mepe, e que para mim está sendo uma nova experiência, e tenho ficado feliz.”
Almira Reuter
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Sobre Almira Reuter
“A arte é a luz que ilumina a
minha caminhada neste mundo”
Ayreuter, é a assinatura artística de Almira Reuter de Miranda, 77 anos, pintora expressionista, mais conhecida por Almira Reuter, uma apaixonada contadora de histórias. Quando é despertada por um tema, mergulha nas pesquisas e deixa a cargo de suas mãos, tintas, pincéis, linhas, agulhas as narrativas carregadas de emoções e cores. Assim nasceram as séries Carandiru, Juscelino Kubistchek, História da Odontologia, entre outras.
Destaca-se como uma das pintoras mais premiadas do Estado do Mato Grosso. Nasceu em 16 de março de 1946, na cidade mineira de Nanuque, foi criada entre a Bahia e Minas Gerais. Em 1967 mudou-se para Cáceres (MT), onde desbravou corajosamente sertões para se dedicar à agropecuária.
Autodidata, nunca frequentou academia, tampouco estudou técnicas de pintura. Em 1982 se estabeleceu em Cuiabá, capital de Mato Grosso. Aos 40 anos (1986) ingressou no mundo das artes e passou a ser reconhecida por apreciadores e críticos de renome, como Aline Figueredo, João Spineli e José Serafim Bertoloto. No ano 2000, fez uma exposição individual intitulada “Reminiscências de Cuyabá”, destaque que ganhou uma tiragem de 15 mil cartões telefônicos com as telas da exposição. Foi citada como referência na obra “Incomum”, de Jacob Klintowitz. Realizou exposições e participou de coletivas no Brasil e no exterior: em Londres, na Canning Hourse Gallery, Inglaterra, na Art Expo New York, na Ava Galleria, Nova York, Estados Unidos, na Casa da Cultura, “A Via Sacra”, Cairo, no Egito e em Roma, na Galeria Tibaldi Arte Contemporânea, “Memórias do Brasil – Imigração Italiana no Brasil”, Itália.
Destacou-se em salões e ganhou vários prêmios entre eles o intitulado “Obras Primas”, da Funarte, pela exposição em Brasília, tratando do episódio Carandiru. A artista ousa experimentar diversas técnicas e materiais como estopa, seda, chitão, filó, barbante, aço, papel, metal, barro, tecido. Fez esculturas, instalações, criou bonecos de pano dentre outros elementos que ganham vida e forma em suas mãos criativas. Almira busca se reinventar a cada dia sem perder a magistral caligrafia.
Trabalhou temáticas como drogas, política e corrupção, mostrando que a arte é seu peculiar instrumento de manifestação. Atualmente, mora no Balneário Camboriú, Santa Catarina, onde se reinventa a cada dia e começa uma nova fase na arte têxtil, que a artista denomina “tramas”.
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