Trilhos de mel são pensamentos bons,
Pesadelos passados, caminhos do mal.
Vida, solo, fragmentos: maniqueísmo.
Uma pedra se firmou no centro nórdico
Daquele que só concebe o bem e o mal.
E a sobra disso tudo, dispersa por aí, vai
Seguindo sua rota, cambaleando serena,
Marcando, revertendo, virando – no seco,
Ao largo, ou meramente distante da base.
Centrada em ser o que é, um sentimento,
Sem a qual a vida que levamos é vazia,
Cai no nada, não move nem agita nunca.
Vira uma madeira dura que não se curva
E que o vento forte arrebenta numa leva.
Por isso se espelhe no passado e aprenda
Que ser solto é bom, ser leve impulsiona
E ser vivo é aprender com a vida a seguir
Entre as lacunas do bem, do mal e do certo,
No rumo dos sentimentos sempre presentes
E os quais temos que conhecer sem temer
A dor e a luta de sempre conviver com eles.