Quanto mais te encontro mais percebo-te
(Aquele cabelo molhado – o ato de penteá-los)
No carro, em casa, no trabalho, na livraria
(As poses nas fotos revelam-te um ser cubista)
Você me procura ao longe e sou eu que te acho
No detalhe do brinco, do óculos, da unha curta
E esse ato me desperta para um outro ângulo
Escavado da vida, libertador de desejos ocultos
Percebo-te também na festa e na taça que borbulha
No veio de madrepérola dos teus dentes que sorriem
Para a alegria de poder viver na diversidade do ser
Uma mulher que ama com fé e por igual o seu anima