Amor, divino, amor

Amor, quando te conheci, não acreditei
A felicidade foi muito grande
Parecia um presente vindo dos céus

Hoje estamos juntos e já faz um tempo
Vivendo com determinação os prazeres
E as dificuldades do dia a dia

Somos felizes dormindo juntos
E, entre outras coisas, indo ao cinema
Estudamos juntos e nos complementamos

Você é minha cara-metade
Nós somos unha e carne
Eu sou seu, você é minha: homem e mulher.

Poema dedicado a Lulu, 02/Ago/2000.

E agora morena?

E agora
Morena?
Eu sozinho
Nesse forró
Caipira.
Cercado de
Saudade:
Da infância
De São Paulo –
Imensa Luz –
E você passou
Pela minha memória, ou
Seja, ficou uma grande
Farpa de saudade.
Queria calmamente,
Porém c’alma
Ardente
Dançar
Pendurado
Em seu ombro
Amigo
Essa dança
Avechada
De boa.

Vi uma japonesa
Vestida de preto,
O Zé Bonito,
O filho de D. Maria,
Badu e suas novas
Amigas. Mas,
Estrangeiro,
Não vi você
Na dança
Matando hipotéticas
Baratas com o
Pé no chão ao
Ritmo do
Fole.

Vila Odilon, Ourinhos.

Você

Como uma bela paisagem na janela,
Seus olhos: um horizonte sem fim
De beleza…

Como uma longa manhã nessa vida,
Seus cabelos uma corrente emanada de luz
À tarde encontrarei no jardim
Com você…

Como uma pérola brilhante
Os seus cabelos são longos como o
Tempo em que sonhei com você.