Semelhante a algum monstro, quando dorme
— O Mar… Era sombrio, vasto, enorme…
— Arfando demorado,
— Imenso sob os céus!
— Tal imenso e sombrio, o mar seria
— E assim, em vagas tristes arfaria
No tempo em que o espírito de Deus
— Sobre ele era levado!
Ângelo de Lima (Porto, 30 de julho de 1872 – Lisboa, 14 de agosto de 1921). In “Antologia Poética”. Foi um pintor e poeta português da revista Orpheu