A um desconhecido

Desconhecido viandante! você não sabe quão ardentemente
o contemplo,
Você deve ser aquele que eu procurava, ou aquela que eu procurava, (isto
me vem como um sonho),
Em algum lugar certamente vivi com você uma vida de felicidade,
Tudo é lembrado como se perpassasemos um pelo outro, fluido,
afetuoso, puro, maduro,
Você cresceu comigo, foi menino comigo ou foi menina comigo,
Comi com você e dormi com você, seu corpo tornou-se não apenas seu,
nem meu corpo ficou tão somente meu,
Você foi me dando o prazer de seus olhos, rosto, carne, em troca
você tornou minha barba, peito, mãos,
Não vou falar com você, vou pensar em você quando me sento sozinho
ou quando acordo sozinho à noite,
Vou esperar, não tenho dúvida que vou encontrá-lo novamente,
Tenho que acreditar que não vou perder você.

Walt Whitman (Huntington, Virgínia Ocidental, 31 de maio de 1819 – Camden, Nova Jérsei, 26 de março de 1892), in “The Complete Poems”.

Tradução feita por Edna Matosinho de Pontes em 23 de abril de 1991, portanto há 31 anos.

Ondjaki

Todo dependede los hombres, de sus corazones, de la firmeza con que luchen por sus ideales, de la simplicidad que pongan en sus acciones, del respecto que sientan por los compañeros…

Palavras do camarada professor Ángel.

Trecho do livro “Bom Dia Camaradas”, de Ondjaki, apresentado como “grande revelação da literatura angolana”. Agir Editora, 2006.

Romance autobiográfico do tempo em que era menino e adolescente, aluno de professores cubanos que foram a Luanda como voluntários, em 1975.

Fernando Pacheco Jordão (1937 – 2017) faleceu em São Paulo aos 80 anos. Atuou no jornalismo desde 1957, quando iniciou sua carreira na antiga Rádio Nacional, em São Paulo. Posteriormente, trabalhou como repórter, redator e editor de diversos veículos, como O Estado de S. Paulo, TV Excelsior, BBC de Londres, TV Globo, TV Cultura de São Paulo, revistas IstoÉ e Veja. Como consultor e assessor político atuou nas campanhas dos governadores Mário Covas e Geraldo Alckmin. Dirigente do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo na época do assassinato de Vladimir Herzog, Fernando escreveu o livro “Dossiê Herzog – Prisão, Tortura e Morte no Brasil”, que já está na sétima edição revista e ampliada e constitui documento fundamental para a História do Brasil. Foi sócio-diretor da FPJ – Fato, Pesquisa e Jornalismo. Hoje é patrono do “Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão”, realizado pelo Instituto Vladimir Herzog desde 2009 e que já está em sua 13ª edição.

Exposição Armorial 50: Miguel dos Santos

Sabe aquela tela imensa de São Jorge? É de Miguel dos Santos! Hoje é dia de conhecer o artista pernambucano Miguel dos Santos, que participou da primeira exposição armorial que aconteceu em 1970 no Recife, mas também participa hoje da Exposição Armorial 50 anos. Suas obras possuem um realismo mágico, que traz uma personalidade muito peculiar para cada peça! Elas são uma mistura de animais místicos com características de deuses ancestrais, em uma combinação encantadora! ❤

Ele possui 2 de suas obras na Exposição Armorial: a tela de São Jorge (1972) e uma peça em cerâmica (1984).

Miguel se dedica à pintura, fazendo quadros incríveis, e à cerâmica, com técnicas de modelagem de tamanha qualidade, que o permite criar obras de grandes dimensões! Em 2009 ele foi convidado pelo prefeito de João Pessoa para criar a escultura “A Pedra do Reino”, que está localizada no Parque Sólon de Lucena, um dos cartões postais mais importantes da cidade. A obra é uma homenagem a Ariano Suassuna! ❤

Quer conhecer mais dos seus trabalhos, e prestigiar este artista tão importante para o Movimento Armorial? Então siga o seu perfil @migueldossantos_”.

Serviço:

www.instagram.com/exposicaoarmorial50

Centro Cultural Banco do Brasil
Início da Exposição: 30/03
Rio de Janeiro – @ccbbrj – 30/03 a 27/06
Produção cultural @rgodoycultura #vemproarmorial

https://ccbb.com.br/rio-de-janeiro/programacao/armorial50anos

Primavera 2021

Há se todas as outras primaveras estivessem sido como essa, há tempos seria feliz. O que aconteceu? Uma confiança aceita e finalmente foi realizada a minha leitura, leitura essa que fez uma grande diferença na minha vida e os dias ficaram mais coloridos. O que exatamente aconteceu não sei, só sei que daí em diante uma vida nova surgiu. Vida de inspirações de entregas, paixão de viver, de rir, chorar de alegria, sei lá, só sei que o passado se encaixou e a peça que faltava foi encontrada. E agora Luiza? Chegou o presente e novas peças. _Vem presente que será mais fácil agora porque o que era difícil de aceitar chegou ao fim, e você eu aceito com alegria, porque amigos encontrei e não sou somente eu, somos nós e o futuro!

Luiza Matosinho – Pedagoga formada pela PUC-SP em 2007 e professora na educação infantil da Faces Ensino Bilíngue.

Rebanho

Estreia dia 1º de Abril. Apenas 6 apresentações. Lá no @o.andar (pertim do metrô Marechal Deodoro). Vem pois o assunto da peça está na pauta dessa nossa realidade distópica.

Malu Bierrenbach – (Atriz/ Brasil) “I’m Just an ordinary housewife and mother”

Serviço:
Unisa, O Andar
Rua Dr. Gabriel dos Santos, 30 – 2º Andar.
Santa Cecília (perto do metro Marechal Deodoro).

contato@oandar.com
Fone: (11) 3666-6138
www.facebook.com/OAndarEspacocultural
www.instagram.com/o.andar

Contato:
www.instagram.com/malubier

M. C. Escher: Entrelace de peixes e pássaros

Maurits Cornelis Escher (Leeuwarden, 17 de junho de 1898 — Hilversum, 27 de março de 1972). Foi um artista gráfico holandês conhecido pelas suas xilogravuras e desenhos – que apresentou seu mundo imaginário à todos. Interessou-se em explorar, nas imagens que criou, o raciocínio matemático a partir da perspectiva, da ilusão de ótica, de metamorfoses e de caminhos cíclicos.

Obra publicada no passado no Facebook pelo amigo Adriano Ambrózio Nogueira de Sá.

A solidão e sua porta

Quando mais nada resistir que valha
a pena de viver e a dor de amar
e quando nada mais interessar
(nem o torpor do sono que se espalha)

quando pelo desuso da navalha
a barba livremente caminhar
e até Deus em silêncio se afastar
deixando-te sozinho na batalha

arquitetar na sombra a despedida
deste mundo que te foi contraditório
lembra-te que afinal te resta a vida

com tudo que é insolvente e provisório
e de que ainda tens uma saída
entrar no acaso e amar o transitório.

Carlos Pena Filho (Recife, 17 de maio de 1929 — Recife, 1 de julho de 1960).

Poema enviado por WhatsApp pelo amigo Edney Cielici Dias, poeta e autor do livro “Cartas da alteridade”.

Felipe Góes: Exposição “Ciclo circadiano”

“Caros amigos,

Segue divulgação da abertura da minha próxima exposição individual “Ciclo circadiano” na Galeria Kogan Amaro em São Paulo, que acontece simultaneamente à minha outra mostra individual de Zurique, “Zirkadianer Rhythmus”.

Ambas fazem parte de um mesmo projeto: dois recortes de um longo período de trabalho e reflexão.

A abertura será no dia 2 de abril, das 11h às 17h.

Nos vemos lá!

Abraços”

Felipe Góes

Contatos:
www.facebook.com/felipe.goes.165
www.instagram.com/fe.mgoes
fe.mgoes@gmail.com
https://galeriakoganamaro.com
www.f-goes.com

Centro de Artesanato Mineiro: Artesanato e prosa

Rhavi Dionisio, presidente da Federação dos Artesãos Mineiros e Claudia Miranda artesã do Conselho Comunitário de Ferreirópolis farão uma prosa acerca do artesanato e do artesão mineiro, assuntos como engajamento do artesão na política pública, oportunidades de compras, resultados já conquistados e quais desafios precisam ser vencidos e muito mais serão levantados neste encontro .

Participe: https://www.youtube.com/watch?v=gLZWukKpAcc

O crítico de arte Olívio Tavares de Araújo lança livro em São Paulo: “Um novo olhar amoroso”

Olívio Tavares de Araújo, lançará hoje no MASP, mais uma publicação intitulada “Um novo olhar amoroso”, que reúne uma coletânea de textos sobre arte abordando artistas como Di Cavalcanti, Volpi, Portinari, Victor Brecheret, Heitor Villa-Lobos, entre outros, propondo o enriquecimento da reflexão sobre o panorama artístico nacional. Olívio Tavares de Araújo é autor de mais de doze livros e, como crítico de arte e música, escreveu em vários jornais de Belo Horizonte, Brasília e São Paulo, e nas revistas Veja (década de 1970) e Isto É (décadas de 1980 e 90). Dirigiu mais de 50 filmes, a maioria sobre arte e vários deles premiados. Foi curador de numerosas e importantes exposições ao longo de sua carreira.

Serviço:
Dia 24 de março de 2022 às 18h30
MASP
Av. Paulista, 1.578 – Bela Vista
São Paulo – SP
Lançamento: Cult Arte e Comunicação