Ao migrar com a família para São Paulo, aos 15 anos de idade, Waldecy sentiu os primeiros contrastes: as lembranças da infância da pacata Boa Nova deram lugar à dura realidade da cidade grande. A artista começou a pintar no final da década de 1960 e, em 1969, ganhou o seu primeiro prêmio ao participar de uma mostra coletiva e, no ano seguinte, realizou a sua primeira individual, dando o início para dezenas de exposições em espaços culturais, galerias, museus pelo mundo afora.
Após passar por um momento em que pintava eventos ocorridos na infância, como casamentos, procissões e enterros, mesclando com situações do imaginário popular habitado por elementos do folclore popular, como sacis, lobisomens e mulas-sem-cabeça, Waldecy de Deus passou a recuperar as lembranças felizes de sua infância ao ilustrar crianças andando a cavalo, pescando, preparando armadilhas para capturar passarinhos e festas típicas do interior com crianças correndo, soltando balões, participando de bailes, além de imagens campestres com rios, lagoas e animais silvestres.
Em suma, a artista é irmã do icônico Waldomiro de Deus, um dos principais nomes da arte naïf.
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