“Fez roleta-russa na via Dutra – atravessando a estrada com os olhos fechados – e depois foi quebrar a verdadeira imagem de Nossa Senhora Aparecida, a Padroeira do Brasil, em 165 pedaços. Era a terrível noite de 16 de maio de 1978: o início do inferno na vida de Rogério Marcos de Oliveira. Eu conheci o cara em 1994. Ele me contou tudo.
Em 1978, fiquei sabendo do atentado à imagem da Padroeira do Brasil como todo brasileiro, pelo rádio e TV. Não imaginava que, anos depois, fosse conhecer o autor desse atentado. Primeiro como jornalista e depois como vizinho em São José dos Campos onde a partir dos anos 90 moramos muito próximos, separados por poucos quarteirões. Sempre tive interesse pela história protagonizada por Rogério Marcos e, por este motivo, conversei com ele por diversas vezes.
Nessa época Rogério Marcos estava totalmente livre das crises de esquizofrenia e apresentava uma de suas recuperações mais prolongadas, graças às inovações que vinham ocorrendo na área psiquiátrica da cidade de São José dos Campos. Depois de conhecer a versão dele sobre os fatos, assumi o compromisso de escrever o livro contando sua história.
Para colher as informações passei meses encontrando-me com ele. Tivemos longas conversas sobre sua vida e sobre os acontecimentos que envolveram a imagem da Padroeira. Ele estava muito bem de saúde, muito lúcido. Por decisão própria continuava recolhido e morando só. Cheguei a visitá-lo em sua casa e talvez tenha sido um dos únicos jornalistas com permissão para tal.
As narrativas que estão neste livro ocorreram ao longo desses encontros, inclusive em instituições psiquiátricas como no então hospital Francisca Júlia, em São José dos Campos, onde ele voltou a ser internado em nova crise.”
Sérgio Roberto de Paula, jornalista, in “O Quebra-Santa”
Imagem: A Folha de São Paulo divulgou em 30/06/1978 a versão de que Rogério já era conhecido como Quebra-Santa.

Por Sérgio Roberto de Paula (Autor)
Formato: eBook Kindle
“Fez roleta-russa na via Dutra – atravessando correndo a estrada com os olhos fechados- e depois foi quebrar a imagem de Nossa Senhora Aparecida, a Padroeira do Brasil, em 165 pedaços. Era a terrível noite de 16 de maio de 1978: o início do inferno na vida de Rogério Marcos de Oliveira. Eu conheci o cara em 94. Ele me contou tudo.“
Sérgio Roberto de Paula- velho jornalista
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