Liberdade

Hoje me peguei pensando nas borboletas e logo fiz uma rápida pesquisa das que existiam no Brasil e pela foto pude ver a beleza delas. Uma dessas logo me trouxe lembrança a “Morpho Azul”. Quando era adolescente ouvi uma reportagem sobre essa borboleta e guardei na memória o desejo de conhecê-la. Um certo dia, com idas ao sítio eu a conheci pessoalmente e logo veio o encanto e a alegria de ver essa espécie. E outra memória me veio de outro dia no mesmo sítio na qual vi uma lagarta rastejando apressada e eu a peguei e coloquei em um pote de margarina e não demorou muito para ela se dependurar e no dia seguinte virar um casulo. Trouxe ela para minha casa em São Paulo no intuito de consegui ver a borboleta que sairia dali. Passado o ciclo essa borboleta apareceu, mas não tive a oportunidade de vê-la. Porque o meu esposo e o meu filho que conseguiram vê-la soltaram no jardim. Depois dessa memória fiquei a meditar e eu em que estágio estaria da metamorfose? Pensei um pouco e pensei novamente que a lagarta não pensava em que estágio estava ela e só viveu cada estágio. Primeiro na natureza, segundo em um pote de margarina e em terceiro a borboleta voou o seu destino e não fiquei sabendo. E Agora volto a mim e penso se já passei pelos estágios. Só me resta saber se ainda estou em um borboletário e se sim vou aproveitar e explorar esse espaço e adquirir experiências para quando ele se abrir e eu consiga viver fora dele.

(07/11/21)

Luiza Matosinho – Pedagoga formada pela PUC-SP em 2007 e professora na educação infantil da Faces Ensino Bilíngue.

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Eneida Sanches: Artista convidada para o 31º Programa de Exposições do CCSP

Eneida Sanches iniciou seus estudos em artes na Escola de Artes da Bahia aos seis anos. Ela estudou arquitetura de 1980 a 1990 e simultaneamente fez o curso de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia.
Ela pesquisa estética africana e afro-brasileira desde 1990 e estudou calcografia (estampas de gravura) na Oficinas do Museu de Arte Moderna da Bahia de 1995 a 2000.
Expõe de 1992 a 2000 em Museus e Galerias do Brasil e dos Estados Unidos com ferramentas de uso litúrgico da candomblé iorubá mostrando obras relacionadas ao tema da Transe e ampliando a linguagem das estampas em objetos e instalações.
Em 2007, foi premiada no XXIV Salão do Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-Ba) e participou do Frie Academie, Den Haag, Holanda.
A partir de 2011, reúne impressão e videoinstalação por meio da série “Transe – Displacement of Dimensions” num trabalho colaborativo com a fotógrafa e videomaker Tracy Collins (NY).
Em 2013 tem o seu trabalho publicado na Revista de Arte Contemporânea “N / Paradoxa (Bisi Silva)” e expõe a instalação Transe (videoinstalação) no Festival Vídeo Brasil 2013 – SP.
Em 2014, ela foi selecionada para uma residência artística de 3 meses no NAFASI Artspace in Dar Es Salaam, na Tanzânia. Ela também foi nomeada ao prêmio mais importante do país, o Prêmio PIPA.
Em 2016 apresenta seu trabalho no Itaú Cultural SP no coletivo “Diálogos Ausentes” com a curadoria de Rosana Paulino e Diane Lima.
Em 2017 mudou seu estúdio para São Paulo onde trabalha e vive.
Participa na Bienal de Gaia em Portugal.
Em 2018, integra a mostra coletiva PretAtitudes no SESC Ribeirão Preto, com curadoria de Claudinei Silva. Ela apresenta a sua primeira individual na Galeria Andrea Rehder, em São Paulo e tem seu trabalho publicado na Contemporary and (C&) Berlin-based magazine.
Em 2019 participa da mostra “Estratégias do Feminino”, Farol Santander RGS, em 2020 participa da 12ª Bienal do Mercosul RGS e 23º Salão de Anapolino de Artes Visuais, Goiás.

Contatos:
www.facebook.com/Eneida-Sanches-artes-visuais-887317964653413
www.instagram.com/eneida.sanches
eneidasanches50@gmail.com
WhatsApp: (71) 9 8852-4725
www.lazygoatworks.com (as obras de videoinstalações são desenvolvidas com o fotógrafo e vídeo maker Tracy Collins)

Artista indicada para o blog por Gejo, O Maldito, que recentemente começou a divulgar o trabalho dela.

Quem sou eu?

Quem sou eu?
Continuo sendo uma pessoa sonhadora, mas não só sonho como procuro que ele se torne realidade. E se não conseguir está tudo bem.

Quem sou eu?
Alguém que agora está ajudando a si mesma. Para que possa ajudar outras pessoas mais.

Quem sou eu?
Alguém que não dá tanta importância no fato dos outros não acreditarem nela. Porque se se importar demais se tornará escrava deles. E também que ela mesma acredita em si. Porque acredita que se todos os políticos falharem o Brasil terá jeito porque ela existe.

Quem sou eu?
Alguém que ainda chora, mas não mais para perdoar porque mágoas não há mais no seu coração. E é alguém que preza pelo que faz e ama seus alunos.

Quem sou eu?
Alguém que gosta na medida certa e que sabe que este gostar não vai prejudicar a si e os outros.

Quem sou eu?
Alguém que na medida certa confia, mesmo muitas vezes se decepcionando com alguém, mas prefere confiar nas pessoas do que ser infeliz para o resto da vida.

Quem sou eu?
Alguém que ainda possa dizer que seja tão segura, mas entende que a insegurança faz parte às vezes e não precisa falar tudo que sente e sim deixar que o outro se expresse.

Quem sou eu?
Alguém que aos poucos procura falar de si e busca o real da vida com base em estudos sobre se conhecer e trabalhando para gerar frutos.

Quem sou eu?
Alguém que aos poucos sai de uma confusão, dando continuidade a vida e se inspirando em pessoas sem precisar lutar e sem mais esforço e sim persistindo para se tornar o mais adulta possível.

Hoje brindo com uma taça de champagne ao presente que me levará ao futuro.

(Reescrito para os dias atuais uma poesia minha de 2004)

Luiza Matosinho – Pedagoga formada pela PUC-SP em 2007 e professora na educação infantil da Faces Ensino Bilíngue.

Exposição “Da Bienal ao Centro Cultural São Paulo: 40 anos de arte postal”

A Coleção de Arte Postal, que integra a Coleção de Arte da Cidade, é composta por aproximadamente 5.000 obras e documentos e pode ser considerada uma das maiores do tipo em uma instituição pública do Brasil. Foi formada com o material exposto no Núcleo I da XVI Bienal de São Paulo de 1981, doado ao CCSP pela Fundação Bienal de São Paulo (FBSP) por intermédio de Walter Zanini em 1984.

“O Centro Cultural São Paulo apresenta a exposição “Da Bienal ao Centro Cultural São Paulo: 40 anos de Arte Postal”, que traz à público um significativo conjunto de obras de Arte Postal – conhecida também como mail art ou arte correio – que integra a Coleção de Arte da Cidade, sob salvaguarda do Centro Cultural São Paulo – instituição pública municipal que detém uma das mais expressivas coleções dessa tipologia no país.

Neste ano pandêmico, a presença da Arte Postal na XVI Bienal de São Paulo de 1981, sob curadoria geral de Walter Zanini, comemora seus 40 anos. Em tempos de isolamento social, se tornaram evidentes a necessidade e relevância do estabelecimento de conexões interpessoais, mesmo que à distância. Na era “pré-internet”, a XVI Bienal de São Paulo propôs uma convocatória organizada por Julio Plaza, que reuniu e exibiu cerca de 6.000 obras e documentos enviados pelo correio por uma rede de 467 artistas, de 30 países diferentes, um número expressivo e de proporções inéditas até então.

Em 1984, a Fundação Bienal de São Paulo doou ao Centro Cultural São Paulo todo esse conjunto de obras e, como contrapartida, foi criado o Escritório de Arte Postal. Ativo entre 1984 e 1989, o Escritório tinha como função a gestão da coleção e promoção de novas convocatórias e exposições, além de manter contato com a rede, a fim de difundir e gerar debates sobre a Arte Postal. Dentre os eventos promovidos pelo Escritório, os materiais resultantes de dois desses eventos foram somados ao acervo – as propostas “Brutigre” e “Como você limpa sua boca?”, idealizadas por Maurício Villaça e Ozéas Duarte, respectivamente, em 1986.

A mostra do acervo, com curadoria de Camila Bôrtolo Romano, Maria Adelaide Pontes e Maria Olímpia Vassão, celebra 40 anos da Arte Postal da Bienal de 1981 e destaca a conexão da Arte Postal com o Centro Cultural São Paulo. A exposição compõe-se de 420 obras, configurada em dois núcleos. O núcleo I apresenta uma seleção de 320 trabalhos da XVI Bienal e o núcleo II uma seleção de 100 trabalhos relacionados às atividades do Escritório de Arte Postal.

Esta exposição comemorativa tem o intuito de apresentar ao público a Arte Postal a partir da XVI Bienal de São Paulo e seus desdobramentos no campo artístico e museológico. A mostra inaugura, ainda, uma interface online que disponibiliza o acesso de forma integral à catalogação da coleção de Arte Postal proveniente da Bienal, através do site https://acervoccsp.art.br/arte-postal.”

Camila Romano

Serviço:

Exposição da Bienal ao Centro Cultural São Paulo: 40 anos de arte postal
De 27 de novembro de 2021 a 15 de maio 2022
Centro Cultural São Paulo – Piso Flávio de Carvalho
De terça a sexta – das 10h às 20h
Sábado, Domingo e feriado – das 10h às 18h
Entrada grátis

A indicação dessa exposição para o blog veio de Gejo, O Maldito, que já a visitou e recomenda.

Leilão: Milton Dacosta, Mecatti, Anita Malfatti, Glaugo Rodrigues, Chanel, France Bijouterie e outros

Leilão 24090
Milton Dacosta, Mecatti, Anita Malfatti, Glaugo Rodrigues, Chanel, France Bijouterie e outros (com participação de obras minhas).

Leilão
Dias 6, 7, 8 e 9 de Dezembro de 2021
Segunda, Terça, Quarta e Quinta-feira às 20h

Began e Marise Domingues

Coordenação e Supervisão Geral: Marise Domingues
Parceria: Luiz Claudio Bez
Fotografias: Lucien Prouvot

Exposição e leilão somente online

Local
Rua da Consolação, 2250 – Consolação – São Paulo – Estacionamento no local.

Contato: (11) 3256-1125 ou (11) 9 7120-1228
E-mail: marisedominguesleiloes@gmail.com

Leiloeiro
Roberto de Magalhães Gouvêa – Jucesp nº 403

Catálogo disponível: https://www.marisedomingues.com.br/catalogo.asp?Num=24090

Prestigiem!

Painel com a apresentação da Cia. Teatral Pequenos Grandes Atores no SPAC: Peça “Festa”

Dia 20/11, sábado, às 20 horas, foi apresentada com sucesso no SPAC (Clube Inglês) a peça “Festa”, com a participação de João Alexandre Matosinho, dentro do Festival ACESC.

Crédito das fotos e montagem: Milena Koronfli

www.instagram.com/pequenosgrandesatores

Crônica de Fernando Pacheco Jordão: Sabor de férias e transgressão

Era de manhã que o trem partia. Então, por volta das 9 horas começavam as férias. Íamos, minhas irmãs, minha mãe e uma tia, para São José do Rio Pardo, um rio conhecido porque em suas margens Euclides da Cunha escreveu Os Sertões. Mas para nós, crianças, importavam eram as brincadeiras à nossa espera. A alegria começava já no trem, quando minha tia abria o cesto de vime, cheio de coisas deliciosas – os pastéis que ela tinha preparado na véspera, os croquetes de carne (acho que por isso até hoje prefiro pastéis e croquetes frios, amanhecidos). Imagino que, até o fim da viagem, eu devorava algumas dúzias, sob as advertências dos mais velhos de que aquilo não iria me fazer bem, porque eram fritura. Mas o fato é que nunca me incomodaram e, até hoje, como pastéis e croquetes imoderadamente (agora sem trem mas com chopp, talvez porque, acima de tudo, tenham o delicioso sabor de férias e transgressão). 30 dias depois, a viagem de volta era igualmente prazerosa, então com as lembranças de futebol de rua e namoricos na praça.

Fernando Pacheco Jordão (1937 – 2017) faleceu em São Paulo aos 80 anos. Atuou no jornalismo desde 1957, quando iniciou sua carreira na antiga Rádio Nacional, em São Paulo. Posteriormente, trabalhou como repórter, redator e editor de diversos veículos, como O Estado de S. Paulo, TV Excelsior, BBC de Londres, TV Globo, TV Cultura de São Paulo, revistas IstoÉ e Veja. Como consultor e assessor político atuou nas campanhas dos governadores Mário Covas e Geraldo Alckmin. Dirigente do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo na época do assassinato de Vladimir Herzog, Fernando escreveu o livro “Dossiê Herzog – Prisão, Tortura e Morte no Brasil”, que já está na sétima edição e constitui documento fundamental para a História do Brasil. Foi sócio-diretor da FPJ – Fato, Pesquisa e Jornalismo. Hoje é patrono do “Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão”, realizado pelo Instituto Vladimir Herzog desde 2009 e que já está em sua 13ª edição.

Um ano do lançamento de “Cartas da Alteridade”

NENHUM MILAGRE É PEQUENO

o rumor da chuva cindiu o silêncio
esvaneceu o calor da noite sufocada
gotas caíam do céu, aroma de vida
consistência ao pó que se arrastava
tome para ti o trivial ocorrido
não questiones, nem te acanhes:
se notas, o milagre não é pequeno

(In “Cartas da Alteridade”, Selo Demônio Negro, 2020)

Sobre autor

Edney Cielici Dias, poeta devotado ao ofício da palavra, é doutor em ciência política, economista, jornalista e editor.

Selo Demônio Negro
R$ 60,00
Frete grátis para todo o Brasil

www.facebook.com/cartasdaalteridade

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Miguel dos Santos: Mãe dourada e Aurora

Nascido em 1944 em Caruaru-PE, reside e trabalha desde 1960 em João Pessoa. Considerado um dos maiores ceramista do país, é também pintor. Participou de dezenas de exposições individuais e coletivas em importantes galerias e museus no Brasil e no exterior – Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, João Pessoa, Brasília, Argentina, Bélgica, Chile, Colômbia, Dinamarca, Estados Unidos e Nigéria. Cria esculturas personalíssimas, com forte influência africana e do imaginário das lendas nordestinas, explorando com competência a composição figurativa de animais míticos e fantásticos. Característicos de seu trabalho são os totens, que chegam a medir 3 metros de altura. Suas peças são realizadas com o barro da própria região onde trabalha e queimadas em forno elétrico de alta temperatura. Participou do Movimento Armonial, criado por Ariano Suassuna, junto com outros artistas e intelectuais nordestinos. Miguel é autor de um magnífico painel cerâmico na fachada da sede do edifício da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba e três de seus totens decoram os jardins do Sítio Burle Marx, no Rio de Janeiro.

Contatos:
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