Eva Pralon Catelli: Roque de Mingo

Minha querida amiga da sociologia USP Eliana Pralon convida e escreve via WhatsApp: “Minha filha Eva Pralon Catelli faz arte, crítica e curadoria (…) e estará lançando essa publicação, resgatando um pouco da história de nossos escultores.”

Roque de Mingo – Eva Pralon Catelli e Regina M. da Costa (Organizadoras) – Ed. Independente

Shopping Pátio Higienópolis – 22 de junho das 18 às 21 horas

“Roque de Mingo iniciou sua atuação artística na década de 1910, quando inaugurou sua primeira mostra individual e realizou o Monumento aos Heróis da Aviação, em São Paulo. No decênio seguinte, abriria as portas de uma das maiores fundições artísticas do Brasil. Além disso, seguiria ativo em sua carreira como escultor, participando regularmente do Salão Paulista de Belas Artes. Basta relacionar estes fatos para concluir que conhecer Roque de Mingo significa conhecer melhor a história da escultura paulista.”

Shopping Pátio Higienópolis
Av. Higienópolis, 618 – Higienópolis
São Paulo, SP 01238-000 Brasil
Telefone: (11) 3660-0230

Autor: ematosinho

Eduardo Matosinho é economista e sociólogo com bacharelado pela Universidade de São Paulo (USP). Tem 59 anos e é casado com Luiza Maria da Silva Matosinho e com ela tem um filho de nome João Alexandre da Silva Matosinho. Trabalha atualmente na Galeria Pontes (https://www.galeriapontes.com.br/), onde já está há 17 anos. Ver todos posts por ematosinho

Um comentário em “Eva Pralon Catelli: Roque de Mingo”

Oi Eva boa tarde, eu sou bisneta do Roque de Mingo, na qual você fez um livro que vai homenagear meu bisavô.

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Antonio de Dedé, Raimundo Batista, Valmir Lessa e Aberaldo: Artistas populares retratados por Edna – Suas obras podem ser adquiridas pelo site www.galeriapontes.com.br (Clique na foto)

Antonio de Dedé (Lagoa da Canoa - AL, 1953 - 2017) - Antonio Alves Santos faz parte de uma comunidade remanescente de quilombolas. Escultor em madeira intuitivo, seus temas preferidos são bichos e personagens imaginários: animais como onças, touros, gatos, veados, elefantes, bailarinos, casais em peças únicas, santos católicos e figuras humanas são as peças mais encontradas, geralmente esculpidos em cedro e jaqueira e ricamente policromados. Raimundo Batista (Lagoa da Canoa - AL) - por motivos econômicos mudou-se para São Paulo, onde foi sapateiro. Usando restos de solado, fazia bonecos que vendia nas ruas. Ao voltar para Alagoas começou a fazer e vender máscaras em madeira. Lembrou-se então de como as pessoas viviam em São Paulo e começou a fazer as “favelas” que se tornaram os seus trabalhos mais significativos. São esculturas em madeira formando pequenas casas coloridas sobrepostas, ricas em detalhes como roupas em janelas, ruas apertadas, velhos carros. Valmir Lessa (Pão de Açúcar - AL, 1969) - seguidor e genro do mestre Fernando Rodrigues que foi o primeiro artesão da Ilha do Ferro, AL. Depois de uma doença neurológica, Seu Fernando passou a orientá-lo na criação mas fazia questão ainda de assinar todos os móveis criados e, muitas vezes, de incluir pequenos versos e saborosas crônicas. Mestre na confecção de cadeiras, bancos e mesas, encontra na natureza a matéria-prima e a inspiração que precisa para dar forma às peças que incorporam referências locais, como pássaros e paisagens. Aberaldo (Lagoinha - AL, 1960) - Aberaldo Sandes Costa Lima começou fazendo réplicas de barcos do Rio São Francisco, passando depois a fazer esculturas, peças únicas com excepcional criatividade. Trabalha com madeiras do sertão como mulungú e imburana. Seu imaginário é vasto: pássaros, cabeças em galhos, padre Cícero, fradinhos e figuras de olhos grandes pintados com tinta preta.