Berenic Bere: Pássaros na floresta e Paraíso tropical

Berenic, Artista plástica e poeta

Sua relação com a arte vem desde criança. Começa a expor suas obras em 1977, participou de inúmeras exposições de arte no Brasil e exterior, sendo inclusive premiada em diversos salões nacionais e internacionais de arte. Autodidata, suas obras fazem parte do acervo de galerias e museus, dentre estes o Museu Internacional de Arte Naïf e Museu Nacional de Belas Artes e em coleções particulares no Brasil, França, Canadá, México, Itália, Japão e Estados Unidos.

Conta com projetos aprovados pelo Ministério da Cultura e Secretaria de Estado. Tem formação em arterapia, sem exercer função. Fez cursos de “Análise e crítica da obra de arte”, “Para entender o contemporâneo” e “História da arte”. Ilustrou com imagem de suas obras livros de arte, didáticos, políticos e revistas de poesia, capas de tele-listas de vários Estados, cartões de telefone, agendas da Caixa Econômica Federal e estampou tecido da coleção “Outono x Inverno” da grife de moda Balneare, que foi lançada na Rio Fashion Business 2012.

Suas obras participaram do cenário da novela “Avenida Brasil” exibida pela TV Globo em 130 países. Berenic trabalhou durante 7 anos, como prestadora nas produções de arte e adereços para novelas e os diversos programas da Rede Globo de Televisão. Sua temática preferida é voltada à cultura indígena e a diversidade da Amazônia, pinta também sobre os pontos turísticos do Rio de Janeiro e as diversas modalidades de esporte olímpico.

Contatos:
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Obs: Pintora naïf indicada para o blog por Luiz Carlos da Costa Paula (costapaulaartes@gmail.com).

Thomas Kahlau: Associação dos Pintores com a Boca e os Pés (APBP)

Thomas Kahlau

Um acidente de natação ocorrido em 1976 causou a paralisia deste artista alemão, nascido em 1961. Desde 1978, utiliza a boca para realizar tarefas diárias e para pintar. Suas obras, feitas em óleo ou acrílico, podem ser admiradas em exposições nacionais e internacionais. Thomas Kahlau é o autor de um livro autobiográfico, ‘La force en moi’.

Estilo de pintura: Com a boca
Técnica: Acrílica

APBP Brasil
Arte
A APBP é parte de uma associação internacional de artistas que, devido à sua deficiência física, pintam belas obras de arte com a boca ou os pés.

Contatos:
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(11) 5053-5100
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Sandra Martinelli: Do Palmares para o mundo

Sandra Martinelli

Artista plástica residente em São Paulo. Estudou comigo no Colégio Palmares.

Conhecida por suas obras com pinturas, esculturas, desenhos, animação, música, se destacando suas obras com arame, formando flores, animais, retratos, poemas e letras de músicas.

Começou sua carreira como fotógrafa, evoluiu para o vídeo, depois escultura em metal e pedra, desenho, animação, pintura, performance e costura.

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Lidia Lisbôa: Acordelados

Curadoria de Thiago de Paula Souza (@thiago.paulasouza)

22 de janeiro – 19 de fevereiro de 2022

A Galeria Millan tem o prazer de apresentar Acordelados, primeira individual de Lidia Lisbôa (1970, Terra Roxa, PR, Brasil) na galeria, abrindo o programa institucional de 2022. A artista ganha mostra antológica, com curadoria assinada por Thiago de Paula Souza. A exposição repassa a trajetória da artista desde o final dos anos 1990 até suas investigações mais recentes.

Após ter se mudado para São Paulo, em 1986, Lidia Lisbôa trabalhou em ateliê de alta costura e, em 1991, iniciou sua produção artística. Obteve formação de Gravura em Metal pelo Museu Lasar Segall, escultura contemporânea e cerâmica no Museu Brasileiro da Escultura e Ecologia (MuBE) e no Liceu de Artes e Ofícios. Em 1997, participou da exposição coletiva Tridimensional, no Museu Brasileiro da Escultura e Ecologia (MuBE) e, neste mesmo ano, realizou sua primeira exposição individual no Instituto Goethe, em São Paulo. Em 1998, a artista recebeu o Prêmio Maimeri – 75 anos, concedido pelo Liceu de Artes e Ofícios. Em 2020, Lisbôa expôs no Centro Cultural São Paulo e na 12ª Bienal do Mercosul, em 2021, integrou as exposições coletivas Enciclopédia Negra, na Pinacoteca de São Paulo; Carolina Maria de Jesus: um Brasil para brasileiros, no Instituto Moreira Salles; e a mostra A Substância da Terra: O Sertão, com curadoria de Simon Watson, que ocorreu primeiro no Museu Nacional da República com itinerância na Slag Galery em Nova York.

A primeira sala da mostra na Galeria Millan contará com as obras da série intitulada Tetas que deram de mamar ao mundo, cuja produção foi iniciada em 2011. Tratam-se de esculturas têxteis de grandes dimensões que são alçadas ao teto e caem próximas ao chão, numa forma que remete aos seios femininos. A exposição apresenta ainda desenhos da artista cujas formas reportam aos seus trabalhos escultóricos, em especial, à série Cupinzeiros. Nesta série, também presente na exposição, as esculturas em cerâmica estabelecem relações formais e materiais com os cupinzeiros que ocupam a paisagem do campo brasileiro e que remetem às memórias da infância de Lisbôa.

A artista trabalha com diversos materiais e técnicas, como desenho, arte têxtil, crochê, performance e esculturas em cerâmica, argila, porcelana e botões. Segundo afirma, “meu trabalho busca evocar a força e o poder do feminino, a potência da mulher como força motriz da significação de sua própria existência no mundo.” Suas obras se relacionam com a memória e as experiências que a artista vivenciou em sua infância no campo. Assim como abordam as formas do corpo feminino, o processo da maternidade e as relações que os modos de vida estabelecem com a territorialidade. Ao reportar-se à sua produção, ela afirma que “(…) em meus trabalhos quero tecer e moldar para desestruturar, para desfazer o que deve ser desfeito e dar vistas a modos de vida e expressões que muitos anos de ocultação quiseram lançar ao esquecimento”.

Galeria Millan

Rua Fradique Coutinho, 1.360/ 1.416
São Paulo – SP – Brasil – CEP: 05416-001
Seg – Sex: 10H – 19H / Sáb: 11H – 15H

Tel: (11) 3031-6007
galeria@galeriamillan.com.br

Veja mais: https://bit.ly/3fSQY5d

Contatos:
www.facebook.com/lidiaisboaarte
www.instagram.com/lidia_lisboa
www.lidialisboa.com.br

Artista indicada para o blog por Gejo, O Maldito, que foi prestigiar a exposição dessa artista e recomenda.

Leilão: D. João VI – Serviço Wedgwwod, Conde da Ribeira Grande, Daum, Lorraine, Legras, Loetz, Lalique

Leilão 25006
D. João VI – Serviço Wedgwwod, Conde da Ribeira Grande, Daum, Lorraine, Legras, Loetz, Lalique (com participação de obras minhas).

Leilão
Dias 1, 2 e 3 de Fevereiro de 2022
Terça, Quarta e Quinta-Feira às 20h

Began e Marise Domingues

Coordenação e Supervisão Geral: Marise Domingues
Parceria: Luiz Claudio Bez
Fotografias: Lucien Prouvot

Exposição e leilão somente online

Local
Rua da Consolação, 2250 – Consolação – São Paulo – Estacionamento no local.

Contato: (11) 3256-1125 ou (11) 9 7120-1228
E-mail: marisedominguesleiloes@gmail.com

Leiloeiro
Roberto de Magalhães Gouvêa – Jucesp nº 403

Catálogo disponível: https://www.marisedomingues.com.br/catalogo.asp?Num=25006

Prestigiem!

Para os que virão

Como sei pouco, e sou pouco,
faço o pouco que me cabe
me dando inteiro.
Sabendo que não vou ver
o homem que quero ser.

Já sofri o suficiente
para não enganar a ninguém:
principalmente aos que sofrem
na própria vida, a garra
da opressão, e nem sabem.

Não tenho o sol escondido
no meu bolso de palavras.
Sou simplesmente um homem
para quem já a primeira
e desolada pessoa
do singular – foi deixando,
devagar, sofridamente
de ser, para transformar-se

– muito mais sofridamente –
na primeira e profunda pessoa
do plural.

Não importa que doa: é tempo
de avançar de mão dada
com quem vai no mesmo rumo,
mesmo que longe ainda esteja
de aprender a conjugar
o verbo amar.

É tempo sobretudo
de deixar de ser apenas
a solitária vanguarda
de nós mesmos.
Se trata de ir ao encontro.
(Dura no peito, arde a límpida
verdade dos nossos erros.)
Se trata de abrir o rumo.

Os que virão, serão povo,
e saber serão, lutando.

Thiago de Mello (Barreirinha – AM, 30 de março de 1926 – Manaus – AM, 14 de janeiro de 2022)

Poema enviado pela amiga Maria Isabel Pellegrini Vergueiro por acasião do falecimento do poeta.

Maria Goret Chagas: Associação dos Pintores com a Boca e os Pés (APBP)

Maria Goret Chagas

Nascida em 26/7/1951, em Delfinópolis – MG, mora desde 1961 em Franca – SP. Afetada pela paralisia dos braços desde o nascimento, Goret se formou em letras e educação artística. Foi a primeira professora de pintura de boca de nosso pintor José Henrique Breda. Após ter se aposentado, resolveu fazer parte da Associação para mostrar sua arte com a boca e os pés.

Estilo de pintura: Com a boca e o pé
Técnica: Acrílica e aquarela

APBP Brasil
Arte
A APBP é parte de uma associação internacional de artistas que, devido à sua deficiência física, pintam belas obras de arte com a boca ou os pés.

Contatos:
APBP – Rua Tuim, 426 – Moema – São Paulo/ SP – CEP: 04514-101
(11) 5053-5100
apbp@apbp.com.br
https://apbp.com.br/home

Crônica de Fernando Pacheco Jordão: Marianinha

A menina, a florzinha, a partida.
Crônica dedicada a minha mãe, Marianinha, falecida em abril de 2010 – uma morte felizmente sem sofrimento, uma partida muito tranqüila. Tenho em meu quarto uma encantadora fotografia de minha mãe quando criança. Uns cinco ou seis anos, moreninha, rostinho redondo, descalça, com um enorme regador a molhar uma florzinha num vaso no quintal. A foto é preto e branco, mas, pelas diferenças de tons, pode-se adivinhar que seu vestidinho era azul marinho ou verde escuro; e o regador, vermelho.
Passado mais de um século, nada do que está nessa foto existe mais.
O vestidinho, se bem me lembro de minha avó e dos costumes da cidade do interior onde moravam, ela deu para alguma criança pobre cuja mãe passava de porta em porta recolhendo roupas usadas para seus filhos. Com certeza levou também, de presente, o regador.
Quanto a minha mãe, aos 102 anos, felizmente sem nenhuma doença – só mesmo a idade, na cama, em sua própria casa, longe de hospital, aparelhos, tubos, baterias de medicamentos, como a chama tênue de uma vela exposta ao vento, ela foi pouco a pouco se extinguindo, até apagar de vez; como a florzinha que regava no quintal, ela foi fenecendo naturalmente e, quando chegou a sua hora, ela simplesmente se foi. Ela partiu desta vida quietamente.
Em paz.

Fernando Pacheco Jordão (1937 – 2017) faleceu em São Paulo aos 80 anos. Atuou no jornalismo desde 1957, quando iniciou sua carreira na antiga Rádio Nacional, em São Paulo. Posteriormente, trabalhou como repórter, redator e editor de diversos veículos, como O Estado de S. Paulo, TV Excelsior, BBC de Londres, TV Globo, TV Cultura de São Paulo, revistas IstoÉ e Veja. Como consultor e assessor político atuou nas campanhas dos governadores Mário Covas e Geraldo Alckmin. Dirigente do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo na época do assassinato de Vladimir Herzog, Fernando escreveu o livro “Dossiê Herzog – Prisão, Tortura e Morte no Brasil”, que já está na sétima edição revista e ampliada e constitui documento fundamental para a História do Brasil. Foi sócio-diretor da FPJ – Fato, Pesquisa e Jornalismo. Hoje é patrono do “Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão”, realizado pelo Instituto Vladimir Herzog desde 2009 e que já está em sua 13ª edição.

Bagagem

Preparei minha bagagem para levar para 2022.

Primeira coisa foi diminuir o peso de 65,70 para 60 Kg.

O objetivo era 58 quilos.

Das coisas ruins estou levando o aprendizado e ele às vezes vem com muita dor por isso preciso ir distribuindo esse peso ao longo do ano que se inicia para chegar ao objetivo inicial.

As coisas boas foram as primeiras que guardei. Uma delas confesso não conseguiria deixar em dois mil e vinte um com certeza estou levando para o ano novo ela é você. Porque você me deixa leve.

Porque se você ficasse eu teria que colocar a saudade no lugar e a bagagem ganharia mais peso.

Feliz Ano Novo!!

(04/12/21)

Luiza Matosinho – Pedagoga formada pela PUC-SP em 2007 e professora na educação infantil da Faces Ensino Bilíngue.