Waldecy de Deus e a arte naïf no Metrô

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Waldecy de Deus é uma pessoa de notória evidência no Naïf Brasileiro pela seriedade dada as suas pinturas, em detrimento às mensagens pueris, folclóricas e amenas, que as mesmas exprimem. São pinturas que magicamente deslizam pela paleta das cores, deixando impresso nas telas, o dia a dia das pessoas, seja no labor ou no lazer, de forma poética e singular, o que a torna membro legítimo do mundo Naïf. Waldecy pinta com emoção, respondendo à uma inquietude interior, personagens, paisagens e cenas, de forma intensa, sensível e detalhista, o que a consolida em um mundo onde a necessidade poética da arte se faz necessária frente a dureza de sua realidade.

Waldecy de Deus Fuhrman nasceu em Boa Nova, Bahia, em 1952. Transferiu-se para São Paulo em 1970, onde começou a pintar. Em 2020 completou 50 anos de carreira e com mais de 4 mil quadros pintados, já teve obras expostas na Alemanha, Suíça, França, Itália, Japão e Estados Unidos. Participou de diversas exposições individuais no Sesc, Santos, SP (1970); Grande Hotel da Barra, Salvador, BA (1971); Sesc, São Paulo, SP (1972/1979); Galeria KLM, SP (1974); Galeria Nuclearte, Osasco, SP (1975); Galeria Arumã, Ribeirão Preto, SP; Pintura Primitiva, Jabuticabal, SP (1976); Museu Dimitri Sensaud Lavaud, Osasco, SP (1978/1988); Via Cores, Sesi, São Paulo, SP (2003). Esteve presente ainda em inúmeras mostras coletivas, como Festival da Batida USIS, São Paulo (1969); Frankfurt, Alemanha; Instituto Brasileiro Americano, Washington, EUA; Universidade de Indiana, EUA (1971); 21º Pittori Naïfs Brasiliani, Itália; Birmingham Museum Art, Alabama, EUA (1973); 5º Naïfs no Paço Municipal, São Bernardo do Campo, SP (1979); Arte Negra e Raízes, Paço das Artes, São Paulo, SP (1981); Mito e Magia dei Colori, Napoles, Itália (1982); Centro de Arte Primitiva, SP (1992); O Místico na Arte Popular Brasileira, São Paulo, SP (1993); Bienal Brasileira da Arte Sesc, Piracicaba, SP (1994), Naïfs do Brasil, Sesc, Piracicaba, SP (1998), Suas obras estão incluídas no Dicionário de Artes Plásticas, MEC (1979); Artes Plásticas Brasil, 1989 e 1990, Editora Júlio Louzada (1989, 1990); Bienal Brasileira de Arte Naïf Sesc, Piracicaba, São Paulo (1994) entre outros.

Texto: Hélio Costa
Artista: Waldecy de Deus
@waldecydedeus / www.facebook.com/waldecydedeus.dedeus
Fotografia: Caio Tinoco @caiotinoco

Hélio Costa é documentarista, produtor cultural, multimídia e criador de diversas logomarcas e capas de livros. Hoje um dos maiores divulgadores da arte paraibana e um dos youtubers mais respeitado no meio artístico, e, dono de um imenso acervo fotográfico de artes plásticas da Paraíba. Membro da Academia Cabedelense de Letras – Paraibana.

Autor: ematosinho

Eduardo Matosinho é economista e sociólogo com bacharelado pela Universidade de São Paulo (USP). Tem 60 anos e é casado com Luiza Maria da Silva Matosinho e com ela tem um filho de nome João Alexandre da Silva Matosinho. Trabalha atualmente na Galeria Pontes (https://www.galeriapontes.com.br/), onde já está há 17 anos.

4 comentários em “Waldecy de Deus e a arte naïf no Metrô”

  1. Eduardo Matosinho,
    Maravilhosa matéria sobre essa grande artista Waldecy de Deus, uma grande expressão da arte ingênua que merece nosso aplauso e admiração.

  2. Parabenizo Helio Costa, por essa belo documentário a Waldecy de Deus, acompanho ela pelo Instagram e sou fã de seus trabalhos, ela representa nossa arte ingênua.

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