Jane Mary Soares: Igarapé e O barco repleto de peixes (O milagre da multiplicação dos peixes)

“Sou uma artista naif autodidata de Salvador – BA, tenho 44 anos comecei a pintar por terapia, na arte expresso minhas alegrias, tristezas , sonhos, vitórias , crenças , é uma viagem maravilhosa que tem como inspiração Van Gogh, Monet , Tarsila, Chagall e artistas do Oriente Médio.”

Jane Mary Soares

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Crônica de Fernando Pacheco Jordão: Porre

Um tropezón cualquiera da en la vida… Um grande porre também qualquer um toma.
Meu primeiro, ainda adolescente, foi num baile de Carnaval num clube do interior. Me enchi, que horror, de conhaque Palhinha. Tanto que não ficava de pé. Os amigos me erguiam, eu desabava como um saco vazio. Me levaram para a praça e me puseram no chafariz. Nem sei como voltamos para casa. No dia seguinte, claro, terrível ressaca. Mas à noite, voltamos para outro baile no mesmo clube, não sem antes rezarmos o terço, puxado pela carolíssima mãe de meus amigos, para nos proteger das artimanhas do demônio. Demônio que, estou certo, foi o inventor do conhaque Palhinha – vade retro, nunca mais!

Fernando Pacheco Jordão (1937 – 2017) faleceu em São Paulo aos 80 anos. Atuou no jornalismo desde 1957, quando iniciou sua carreira na antiga Rádio Nacional, em São Paulo. Posteriormente, trabalhou como repórter, redator e editor de diversos veículos, como O Estado de S. Paulo, TV Excelsior, BBC de Londres, TV Globo, TV Cultura de São Paulo, revistas IstoÉ e Veja. Como consultor e assessor político atuou nas campanhas dos governadores Mário Covas e Geraldo Alckmin. Dirigente do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo na época do assassinato de Vladimir Herzog, Fernando escreveu o livro “Dossiê Herzog – Prisão, Tortura e Morte no Brasil”, que já está na sexta edição e constitui documento fundamental para a História do Brasil. Foi sócio-diretor da FPJ – Fato, Pesquisa e Jornalismo. Hoje é patrono do “Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão”, realizado pelo Instituto Vladimir Herzog desde 2009 e que já está em sua 12ª edição.

Ciro Fernandes: O gato e o peixe e Músico

Conhecido como Ciro de Uiraúna é sobrinho do tio Zuza, neto do mestre Noza, descendente de toda uma nobre linhagem que entronca em Vitalino de Caruaru e em Severino de Tracunhaém. Nasceu em 31 de janeiro de 1942 em Uiraúna, cidade do alto sertão da Paraíba. Desenhista e gravador começou no mundo do desenho quando ainda era criança. Como muitos nordestinos da época, Ciro se mudou para São Paulo aos 17 anos de idade, onde foi operário e desenhista de bois nos açougues da zona leste da cidade. Mudou-se depois para o Rio de Janeiro e na feira de São Cristovão, importante reduto da cultura nordestina na capital fluminense, começou a fazer xilogravuras gratuitas para os poetas de cordel. Chegou a trabalhar com José Altino de João Pessoa, com quem aperfeiçoou sua técnica da xilogravura. Frequentou ainda o atelier de Augusto Rodrigues, litogravura no Parque Lage com Edgar e gravura em metal com Rossine e Lena Bergstein no MAM. Sua arte é variada, mas está pautada especialmente no mundo da literatura de cordel e, sobretudo na cultura nordestina. Além de desenhista, pintor e gravador, Ciro também é poeta. Chegou a publicar um livro para o público infantil: Os Bichos Que Sei Fazer (editora Rovelle). Ciro foi ilustrador do Jornal do Brasil e fez modelo vivo com o pintor Bandeira de Melo. Fez pinturas, desenhos e xilogravuras, inclusive capas de livros para Orígenes Lessa, Raquel de Queiroz, Ana Maria Machado, Gilberto Freire etc. O artista já participou de muitas exposições como o Salão Carioca de Arte, o Salão Nacional de Artes Plásticas, além de exposições na Suíça, Alemanha e Dinamarca. Em 2013 teve sua obra exposta na Academia Brasileira de Letras no Rio de Janeiro. Seus trabalhos encontram-se no acervo da Casa da Gravura de Curitiba e Museu Nacional de Belas Artes, dentre outros.

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Redescobrindo, nova fase: 20 mil visitas

O blog “Redescobrindo” passou hoje a marca dos 20 mil acessos. Ele já tem 535 posts publicados e 157 comentários aprovados. Como já disse em outro post “Redescobrindo” foi o título que dei para meu livro de poesia concluído em São Paulo há 17 anos atrás e que aqui já foi publicado na íntegra. Acima seguem algumas imagens postadas nos últimos tempos.

Muito obrigado pelas visitas e por nos prestigiarem.

Um abraço e voltem sempre,

Eduardo Matosinho

65 anos do Dieese

Há exatos 65 anos, em 22 de dezembro de 1955, um grupo de sindicalistas se reuniu em São Paulo para criar o DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e de Estudos Sócio-Econômicos) que vem desenvolvendo, desde então, pesquisas e assessorias técnicas. Graduado em economia pela USP em 1989, trabalhei quase quinze anos no Dieese, após uma rápida passagem por uma instituição financeira de renome. Hoje estou envolvido com administração de galeria de arte. Naqueles tempos de economista, além de muito trabalho, tive anos de muita luta. Deixo aqui o meu cumprimento a todos que fizeram parte dessa história.

Escritório Nacional do DIEESE
Rua Aurora, 957, 1º andar
Santa Efigênia – São Paulo/SP
(11) 3874-5366

www.dieese.org.br

Primeiro mega leilão de livros | Arte, design e arquitetura

Leilão 17595 – Fibra Galeria

Exposição
De 11 a 14 de janeiro de 2021
Segunda a Sexta-feira das 11h às 17h

E-mail: contato@fibragaleira.com.br
Whatsapp: 11 9 9105-1859 (Jairo) ou 11 9 7645-2902 (Maíra)

Leilão
Dias 11, 12, 13 e 14 de janeiro de 2021
Segunda, Terça, Quarta e Quinta feira às 15h
Somente online

Leiloeiro
Francesco Budano Junior – JUCESP Nº 880

Local
Endereço: R.Tinhorão, 69 – Higienópolis – São Paulo

Livros nossos à venda!

Catálogo disponível: https://www.fibragaleria.com/catalogo.asp?Num=17595