Ryan Hyrz: Asken – Noruega (“Feeling blue”. Acrílica sobre tela)

Artista norueguês de 33 anos, Ryan Hyrz é representado no Brasil pela Sérgio Gonçalves Galeria desde março de 2018 e já tem chamado a atenção do mercado com suas obras em que explora toda a fluidez das tintas e pigmentos, inspirado pelos tons e movimentos da música erudita, que dão títulos às suas obras e que sempre impactaram seu processo criativo.

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Desenhos recentes de Laércio Moraes

Laércio Moraes (Lalá) está com 55 anos, cursou desenho artístico e publicitário na década dos anos 80, hoje reutiliza várias técnicas, já participou em exposições no grande ABC e estudou na Fundação das Artes de São Caetano do Sul-SP em 2018.

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Uiraí Fusccaldo – Desenho sobre o papel

Em memória do artista paulista Uiraí Fusccaldo publico esse desenho de sua autoria que tenho comigo. Apesar da sua curta trajetória artística pois ele faleceu em 2002, um mês antes de completar 22 anos, Uiraí Fusccaldo demonstra em suas telas talento e ânsia criativa dos grandes experimentadores, recebendo elogios merecidos do crítico de arte Oscar D’Ambrósio em texto do convite do evento “Mostra de pinturas, desenhos e gravuras do artista plástico Uiraí Fusccaldo (em memória)” que aconteceu na Casa de Cultura da UEL (Universidade Estadual de Londrina) em 2005.

Fez auto-retratos, nus femininos (que em alguns trabalhos lembram telas de Klint), pinturas abstratas, e desenhos que remetem à cultura africana. É importante lembrar que no final de março de 2005, também foi feita uma exposição dos seus trabalhos no Instituto de Artes da Unesp, em São Paulo. Comenta seu pai Wladimir César Fuscaldo, que “Desde o seu falecimento, a exposição (em Londrina) era um desejo de toda família como forma de resgatar e manter a sua presença e estou redescobrindo a intensidade do trabalho do meu filho”.

Uiraí iniciou seus estudos de forma autodidata. Aos 12 anos, com uma técnica de desenho já consideravelmente desenvolvida, passa a fazer aulas, principalmente de pintura a óleo, com Rubens A. Sacho, que surpreendido com os trabalhos do aluno, sugere que ele participe do I Salão de Desenho da Associação Paulista de Belas Artes, de 1995, com 14 anos. Essa foi sua primeira exposição. Com 17 anos conhece o artista que viria a considerar como mestre, Valdir Sarubbi, com quem passa a estudar. As influências deste mestre foram decisivas para a elaboração do processo de criação que possibilita e revela a singularidade do artista.

Em 2000, ingressa no curso de bacharelado em artes plásticas da ECA-USP. Em 2000 morre seu mestre Valdir Sarubbi. Outras importantes referências no seu percurso artístico foram Enzo Wenk, com quem Uiraí pôde aperfeiçoar seus trabalhos de abordagem do corpo humano nu. E Selma Daffrè, com quem aprendeu técnicas de gravura.

Sentado ouvindo a fonte

Sentado ouvindo a fonte
No hotel-fazenda
O barulho da água
Mexeu com meu ser
O chacoalhar da cadeira de balanço
Fez-me meditar sonolento
Com a calma peculiar
Do interior
Ir fundo em minha alma
Repousar da agitação
Flanar e refrescar o olhar
Vi rurais sem pressa passando
Ouvi passarinhos saltando nos galhos
O roçar do vento ventando na roupa
Cheirei o aroma matutino da lida
Senti a vida passar no instante
Daquele momento especial do passado

Pensei em você e mais nada

Trabalhos recentes do artista plástico Luiz Tananduba: Lagoa de São Francisco e Entardecer de Verão

Paraibano, nasceu em 1972. Começou a pintar em 1985, com orientação do artista plástico Alexandre Filho. Desenvolveu uma pintura bastante expressiva, retratando o homem e o cotidiano da vida do campo, com suas colheitas fecundas e vegetação exuberante. Sua inspiração vem de uma visão idealizada e subjetiva do povoado de Caiçara, interior do estado, lugar onde cresceu e tomou emprestado seu sobrenome artístico “Tananduba”, um dos sítios da região. Tem um vasto currículo de exposições e referências em catálogos de arte.

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Entrelace de cores

As cores me encantam
Em seu degradê contínuo
E completam minha vida
Desde a profundidade do preto
Até o vazio promissor do branco

É muito lindo de se admirar
O verde do vegetal e do mar
O céu onde predomina o azul
O brilho escandalosamente belo
Do amarelo no nobre mineral

Tem muita força interior
O vermelho do sangue na veia
Do tronco da árvore o marrom
O laranja da fruta cítrica
Da cor de nome de flor, a rosa

Sem as cores nada brilha
Vira um espiral lusco fusco
Com elas até o parco cinza reluz
O roxo revigora e reanima
E o ocre reaviva o que vemos