Autor: ematosinho
Rosa sim
Morro de cor
A contraposição da magia e da religião nos pensadores clássicos
Em um curso na Sociologia da USP abordei esse tema em um papper cuja poesia a seguir abre esse trabalho. Mostro na introdução que a memorável obra universal de Dante Alighieri (1265-1321) “A divina comédia: o inferno”, que se tornou a base da língua italiana moderna, traz no final do seu Canto XX esse trecho poético, e que essa parte do poema épico mostra que na criação dantesca tanto Scott, como Bonatti, como Asdente ficaram confinados no oitavo e penúltimo círculo do inferno. E eles não eram nada mais do que astrólogos que praticavam algo entendido pelo poeta italiano como sendo “magia”, empregando em seu ofício imagens, ervas e malefício. Eis parte da contraposição…
“Chamou-se Eurypilo; nalguma parte
A minha alta Tragédia o assegura
(E, pois que a sabes, disso has de lembra-te).
Ess’ outro, que é tão fraco de figura
Miguel Scott se chamou: foi verdadeiro
Professor de magia e de impostura.
Olha Bonatti; e Asdente (o feiticeiro
Que tarde tem saudade do exercicio
Da sovéla e cerol de sapateiro);
E as tristes que de bruxas no ofício
Fizeram, desprezando agulha e roca,
Com imágens, com ervas, malefício.”
Dante Alighieri – A divina comédia: o inferno – Canto XX, página 191 (tradução de Domingos Ennes, 1947)
Novo espetáculo teatral do João no Teatro Escola Macunaíma: “O Mágico de Oz”
Olá Platéia!
Essa 91ª Mostra Macu será um sucesso.
Te vejo lá!
Espetáculo: “O Mágico de Oz”
Endereço (Unidade Pinheiros): Avenida Valdemar Ferreira, 204.
Teatro 6.
Apresentação: 07 de Dezembro (sábado)
Horário: 1ª sessão: 14h30
2ª sessão: 16h00
Sinopse: Dorothy não esta feliz junto de suas tias pois elas não lhe dão atenção, trabalham demais. Apenas se sente confortável ao lado do seu cachorro Totó, seu único amigo. Eles fogem de casa e vão em busca do caminho da felicidade quando de repente acabam sendo levados para um mundo distante, onde conhecem vários amigos que tentam ajudar Dorothy e Totó a voltar para casa.
Duração: 50 minutos
Recomendação: Livre
Direção: Cloris Paris
Assistência de Direção: Rafinha Caroprese
Autor: Baseado no filme “O Mágico de Oz” de Victor Fleming
Resenha: “O Mágico de Oz”, com texto de L. Frank Baum, conta a história de Dorothy Gale, uma órfã que vivia com os tios numa fazenda do Kansas, nos Estados Unidos. Um dia, um ciclone arranca do chão a casa onde moravam. Os tios conseguem entrar no porão que usavam como abrigo para tempestades, mas Dorothy e seu cachorro, Totó, se atrasam e ficam na casa, que foi levada durante muito tempo pelos ares até chegar à Terra de Oz.
Lá, Glinda, a Bruxa Boa do Norte, explica a Dorothy que ela havia matado a Bruxa Malvada do Leste, pois a casa aterrissou em cima dela. Dorothy agora é, por direito, dona dos sapatos mágicos prateados da bruxa má. Além disso, Glinda lhe dá um beijo na testa, para ela ficar em segurança durante as aventuras que viveria a caminho da Cidade das Esmeraldas, onde vive o poderoso Mágico de Oz, o único que poderia ajudá-la a voltar para o Kansas.
Para chegar à Cidade das Esmeraldas, Dorothy tem que seguir por uma estrada de tijolos amarelos. Durante a caminhada, ela encontra o Espantalho, o Homem de Lata e o Leão Covarde. Os três se juntam a Dorothy, pois também querem encontrar Oz e pedir algo para ele: o Espantalho quer um cérebro para pensar como os homens; o Homem de Lata, um coração para amar como os homens, e o Leão Covarde quer coragem para ser o Rei dos Animais.
A partir daí, os quatro encaram perigos, vivem histórias fantásticas e aprendem a enfrentar os próprios medos.
Link para compra do ingresso:
https://bileto.sympla.com.br/event/63401-2/d/76641/s/399478
Rhythmic Beats: Ivan Serpa and his legacy
26 September – 19 October 2019
This exhibition is co-curated by Catherine Petitgas, a London-based collector and art historian, and Maria do Carmo Matosinho Peres de Pontes, an independent Brazilian curator and writer based in London.
Embassy of Brazil in London
Photos: Richard Ivey
Abertura exposição: Evandro Carlos Jardim: Sobre a trama do tempo 1960 a 2019 – 19/10/19 – sábado, 14/18h
A Galeria Gravura Brasileira convida para a exposição
“Evandro Carlos Jardim: Sobre a trama do tempo 1960 a 2019”
Curadoria: Claudio Mubarac
Produção: Jacqueline Aronis
Apoio: Galeria Gravura Brasileira
Abertura – 19/10/2019, sábado, 14/18h
Exposição: de 21 de outubro de 2019 a 07 de março de 2020.
Inaugurando o novo espaço expositivo: “A Casa do Passarinhos”
Endereço: Rua Avaré, 281, Higienópolis, São Paulo
A exposição: Evandro Carlos Jardim: Sobre a Trama do Tempo 1960-2019
com curadoria de Claudio Mubarac, apresenta um trajeto entre o fato e o símbolo nas representações com gravura, desenho, objeto e pintura.
É uma grande honra para o projeto A Casa dos Passarinhos inaugurar o seu espaço expositivo com a presente seleção da obra desse mestre da arte contemporânea brasileira.
Jacqueline Aronis
Visitas agendadas: estudiojacquelinearonis@gmail.com | 11 98448-1888.
(…Pode-se também pensar o trabalho de Evandro Carlos Jardim como uma grande coleção de livros, que se organiza pelo provisório das edições sempre revistas.
O ateliê é uma pequena editora, que tem nos procedimentos do talho doce sua prensa principal. A gravura em metal é aparatosa e aprendeu a registrar um enorme número de sinais materiais e qualidades gráficas nas suas práticas, das quais o artista se utiliza amplamente, mas, numa espécie de paradoxo, com grande economia de meios.
E, nessa oficina particular, a gravura também aprendeu a ser pintura,para trabalhar com intensidade as muitas luminosidades dos negros.
Aprendeu a ser escultura e assim constrói modelos e invade o mundo dos objetos. Aprendeu a ser fotografia e coloca o registro rápido ao lado e a serviço da meditação.
Aprendeu a ser cinema, obtendo dos estratagemas da montagem novos significados para as mesmas figuras, em diferentes cadeias fílmicas. Mas, principalmente, aprendeu a aliar às forças da repetição todo o arsenal material e imaginativo do desenhista.)
Claudio Mubarac
Texto extraído do catálogo da exposição: O desenho estampado, a obra gráfica de Evandro Carlos Jardim – Pinacoteca do Estado de São Paulo, 2005.
http://www.acasadospassarinhos.com.br
Divulgação: Galeria Gravura Brasileira
www.gravurabrasileira.com
www.facebook.com/galeria.gravura.brasileira
https://www.instagram.com/gravurabrasileira/
Chaveirinho
Poemeu 2
Hoje sonhei de que havia sonhado
Um sonho muito belo
Falando de coisas boas da vida e
De como vale a pena viver
Procurando sempre ser feliz
São Paulo, 28/07/1999
Arte do barro, arte na vida
Convite enviado por Thiago Tomaz de Souza Chaveiro, da Superintendência de Artesanato ligada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sede) de Minas Gerais
Comentário sobre essa exposição feita no Instagram por @novosparanos (Renan Quevedo): Vale do Jequitinhonha no Rio De Janeiro
A arte em barro do Vale do Jequitinhonha (MG) e os saberes e ofícios a ela relacionados são tema de nova exposição na Sala do Artista Popular (SAP) do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (CNFCP-Iphan), que será inaugurada na quinta-feira, 17 de outubro. A mostra Arte do barro, arte na vida – Caraí, MG, que vai até 24 de novembro, reúne peças de autoria de familiares de dois reconhecidos ceramistas da região: Noemisa Batista Santos (1947) e Ulisses Pereira Chaves (1924-2006). Da família de Ulisses estarão expostas, entre outras obras, as máscaras e cabeças produzidas por seus filhos, Margarida Pereira Silva e José Maria Alves da Silva, e as cenas modeladas por sua neta Rosana Pereira Silva, em que sobressaem o diálogo com o avô, o encanto dos contos populares e dos filmes de animação. Já da família de Noemisa, estarão as bonecas de sua irmã Geralda Batista dos Santos, desde as que guardam na forma a moringa àquelas que retratam o cotidiano. Assim, a SAP abre suas portas para o legado da transmissão de saberes desses artistas.
Caraí, município mineiro do médio Jequitinhonha, região marcada pela alternância entre períodos de seca e de chuva e pela pequena produção agrícola, passou a se destacar também pelo trabalho de gerações de mulheres que dominavam a arte em barro, conhecidas como paneleiras. Com o tempo, as peças produzidas para uso cotidiano e feiras locais foram dando espaço a uma produção mais singular e voltada para o mercado urbano. Foi nesse contexto, a partir dos anos 70, que se evidenciaram as obras de Noemisa e Ulisses.
Serviço:
Exposição Arte do barro, arte na vida – Caraí, MG
Inauguração: 17 de outubro, às 17h
Período: 17 de outubro a 24 de novembro de 2019
Dias e horários:
Terça-feira a sexta-feira, das 11h às 18h
Sábados, domingos e feriados, das 15 às 18h
Local: Sala do Artista Popular / CNFCP (Rua do Catete, 179 – Catete, Rio de Janeiro-RJ)