Obra de arte
O cineasta Jean Renoir dizia que
Toda grande arte é abstrata
No entanto a vida…
O que é que é?
Será que é abstrata
Será que imita a arte
Ou é concreta
Será que é imaginária
Será que é sonho
Ou real, ou nobre
Será que a vida é grande,
(Ou é feita de detalhes
De recortes, de dobras)
É toda, é completa
A arte pode ser grande
Quando vivida
A obra de arte pode ser de Picasso,
Matisse, Duchamp, Miró
A vida pode ser a de José,
De Pedro, Raimundo
Um pensador escreveu um dia
Um pedaço da arte ao dizer que
Os pensamentos nascentes florescem
nas estradas dos jardins cerebrais
Esse poema nasceu assim
No entanto ainda não floresceu
Poemei e pensei, mas não decifrei:
Toda grande vida é…
07/Mai/2001.
Felipe Góes – Pinturas das exposições Bennu e Paisagem Incerta
Felipe Góes (1983) é formado em Arquitetura. Trabalha com pintura buscando discutir a produção e percepção de imagens na contemporaneidade.
Realizou exposições individuais na Galeria Murilo Castro (Belo Horizonte, 2018), Instituto Moreira Salles (Poços de Caldas, 2017), Galeria Virgílio (São Paulo, 2016 e 2018), Central Galeria de Arte (São Paulo, 2014), Phoenix Institute of Contemporary Art (Arizona, EUA, 2014), Museu de Arte de Goiânia (Goiânia, 2012) e Usina do Gasômetro (Porto Alegre, 2012).
Participou das exposições coletivas “Mapping Spaces” (Kentler International Drawing Space, New York, EUA, 2016), “2ª Bienal Internacional de Asunción” (Assunção, Paraguai, 2017), “Coletivo Terça ou Quarta + Acervo Municipal” (Araraquara, 2014 – patrocínio: PROAC-ICMS), “Arte Praia 2013” (Natal, 2013 – patrocínio: Funarte) e “20 e poucos anos – portfólio” (Galeria Baró, São Paulo, 2011). Participou de residências artísticas no Phoenix Institute of Contemporary Art (Arizona, EUA, 2014) e Instituto Sacatar (Itaparica, BA, 2012).
Contatos:
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www.instagram.com/fe.mgoes
fe.mgoes@gmail.com
www.f-goes.com
Maria Clara
“Artes da minha filha Maria Clara, ama pintura”.
Rosângela Devienne Henriques, prima
Lançamento do catálogo da exposição “A Xilogravura Popular, xilográfos e poetas de cordel”
Arte Popular Brasileira
A Arte Popular Brasileira é bonita, criativa e cheia de vida. Tem um aspecto lúdico que mexe também com jovens e crianças. Encanta e surpreende. Ao contrário da arte erudita a arte popular é uma produção espontânea, na qual não sobra espaço para a educação formal ou acadêmica. Quando algum tipo de transmissão de conhecimento existe, ocorre no máximo informalmente com outro artista/ artesão que funciona como iniciador. Na arte popular há muito mais espaço para a inventividade e para o saber fazer pessoal do que na arte erudita. A imaginação é muito mais livre tanto na forma final do trabalho como nos meios que o artista inventa para resolver os problemas na confecção de sua obra.
Como afirma J. A. Nemer “há um alto grau de desafio aos cânones tradicionais da atividade plástica” já que esses cânones são conhecidos “senão através de observação superficial”. Assim, a carência de informação aliada a uma curiosidade fértil abre caminho para a criação.
A arte popular é a viva expressão da criatividade do nosso povo. Através da sua fantasia o artista reinventa a realidade, estabelecendo íntima relação entre o real e o simbólico.
Edna Matosinho de Pontes
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Edmundo de Oliveira Matosinho, meu pai
Em 13 de maio se fosse vivo meu pai faria 98 anos. Saudades!
Edmundo de Oliveira Matosinho teve sua vida toda ligada ao interior paulista. Nasceu em 13 de maio de 1921 na pequena cidade de Dois Córregos, bem próximo a Jaú e viveu a primeira infância na área rural do município. Estudou pouco, mas começou a trabalhar em farmácia desde muito cedo, primeiramente em Timburi e depois em Ourinhos. Sua vida profissional sempre esteve ligada à prática farmacêutica, à assistência social e à busca da saúde da coletividade ourinhense. Com quase 25 anos de idade conheceu Maria do Carmo Ferreira, filha de Antonio Ferreira e Laura Silva Ferreira, com quem namorou e veio a se casar. Abriu há 74 anos atrás, em 1945, a primeira farmácia da Vila Odilon, onde se estabeleceu na antiga rua Paranapanema, nº. 616, atual Rua Pe. Ruy Cândido da Silva. Este estabelecimento recebeu o nome de Farmácia Santo Antônio e desde a sua fundação esta farmácia passou a atender aos moradores dessa vila e arredores carentes, até então, deste serviço. Nesta casa criou os seus três filhos: Edna, Edson e Eduardo. Edmundo faleceu aos 78 anos de idade, sendo enterrado no Cemitério Municipal de Ourinhos no dia 6 de agosto de 1999.
Pela Lei n° 6.062 de 14 de abril de 2014 e sansionada em 22 de abril pela prefeita Belkis Gonçalves Santos Fernandes de Ourinhos, São Paulo, foi denominada a Rua Edmundo de Oliveira Matosinho em homenagem ao meu querido pai. Trata-se da antiga Rua 1 do loteamento GSP LIFE situada no Jardim Recanto dos Pássaros III. Essa Lei foi publicada no Diário Oficial do Município, edição nº 778, e é de autoria do vereador Lucas Pocay Alves da Silva, atual prefeito ourinhense.
Bicharada
Venha assistir ao espetáculo “Bicharada”, dentro da 90ª Mostra Macunaíma de Teatro e veja a atuação de João Alexandre Matosinho. A direção é da professora Rafaela Cassol. Essa peça é inspirada na fábula musical “Saltimbancos” traduzida e adaptada para o português por Chico Buarque de Hollanda e baseada no conto “Os Músicos de Bremen”, dos irmãos Grimm. A apresentação será no dia 22 de junho (sábado) nos seguintes horários:
1ª sessão: 14h30
2ª sessão: 16h00
Endereço da Teatro Escola Macunaíma (Unidade Butantã): Avenida Valdemar Ferreira, 204.
Link para compra do ingresso:
https://compre.ingressorapido.com.br/event/61132-2/d/64865/s/336892
Um abraço e um bom espetáculo para você!
Pintura de Valdir Ricardo – Cáceres – MT
Valdir Ricardo Francisco, é natural de São José dos quatro Marcos (MT). Morava com sua mãe e seu padrasto na zona rural. Aos 8 anos de idade foi deixado em um orfanato na cidade de Cáceres-MT, no ano de 1989 foi transferido para outro orfanato na mesma cidade, onde teve acesso a várias denominações artísticas, mediante seus conhecimentos pela arte se apaixonou por artes plásticas, e acredita que a arte é transformadora, pois aquele pequeno jovem desacreditado e julgado pela sociedade como um perdido, ou mais um sem futuro, se apoiou aos ensinamentos da arte, vencendo o pré-conceito, a tristeza e até mesmo a ausência de seus pais, tornando um cidadão com olhar visionário, para a transformação da arte e cultura de uma sociedade com perspectiva de vida. hoje é artista plástico, arte-educador. Licenciatura em artes visuais, pela Unar Araras (SP) e geografia pela UNEMAT Cáceres (MT), especialização em educação para jovens e adultos (EJA). Atualmente é professor da educação básica na disciplina de arte, Seduc, na escola São Luiz em Cáceres-MT.
Contatos:
www.instagram.com/valdiricardofrancisco
valdirrf19@gmail.com
WhatsApp: (65) 9 9954-6766
Edifício Surpresa
Agora sim, confirmado…
A reapresentação da peça “Edifício Surpresa” do Grupo Pequenos Grandes Atores, com a participação do João Alexandre Matosinho, dentro do Festival ACESC de Teatro, foi transferida para o Clube Inglês (SPAC). Será no dia 24/05, sexta-feira, às 20 horas. Vejam abaixo o endereço:
São Paulo Athletic Club (SPAC)
Rua Visconde de Ouro Preto, 119, Consolação
Telefone: 3217-5944
Não deixem de confirmar a sua presença por aqui.