De Hemingway

“Nos momentos mais sombrios da nossa existência, não clamamos por respostas, nem por conselhos. O que a alma verdadeiramente anseia é a simplicidade de uma conexão humana: uma presença silenciosa, um toque que fale mais que palavras. Esses gestos delicados são as âncoras que nos mantêm inteiros quando a vida ameaça nos despedaçar.
Por favor, não tente me consertar. Não assuma minha dor como sua, nem tente dissipar minhas sombras. Apenas sente-se ao meu lado, em silêncio, enquanto eu navego pelas tempestades que me pertencem. Seja a mão sólida que posso tocar quando tudo ao redor parecer ruir.
Minha dor é minha jornada, minhas batalhas são apenas minhas. Mas sua presença é um lembrete suave de que, por mais quebrado que me sinta, ainda sou digno de amor. Você não precisa me salvar; basta caminhar ao meu lado nesse mundo vasto e, por vezes, assustador.
Se eu me perder no breu da minha própria noite, estará aqui? Não como herói, mas como parceiro. Segure minha mão e me ajude a resistir até que o amanhecer se anuncie, até que eu me lembre da força que carrego.
Seu apoio silencioso é o presente mais valioso que pode oferecer. É o tipo de amor que não corrige, mas acolhe; que não ilumina, mas guia suavemente. Um amor que me ajuda a recordar quem sou, mesmo quando tudo dentro de mim parece ter esquecido.”

Ernest Hemingway (Oak Park, Illinois, EUA, 21 de julho de 1899 — Ketchum, Idaho, EUA, 2 de julho de 1961)

Texto enviado por WhatsApp pela amiga Maria Isabel Pellegrini Vergueiro que me escreve assim: “Para meu querido amigo da vida… Beijo.”

Autor: ematosinho

Eduardo Matosinho é economista e sociólogo com bacharelado pela Universidade de São Paulo (USP). Tem 60 anos e é casado com Luiza Maria da Silva Matosinho e com ela tem um filho de nome João Alexandre da Silva Matosinho. Trabalha atualmente na Galeria Pontes (https://www.galeriapontes.com.br/), onde já está há 17 anos.

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