O Instituto Vladimir Herzog (IVH) lançou no sábado (23/10), a 7ª edição do “Dossiê Herzog: prisão, tortura e morte no Brasil”. Além do texto original de Fernando Pacheco Jordão, a obra homenageia os milhares de colegas de profissão de Vlado que, em 1976, encaminharam à Justiça Militar o Manifesto “Em nome da verdade”, cobrando esclarecimentos sobre as circunstâncias da morte de Herzog, forjada pelos agentes da ditadura.
O livro traz ainda relatos de jornalistas que não puderam assinar o Manifesto à época, pois estavam presos ou sendo perseguidos. Trata-se, portanto, da publicação mais completa sobre o Caso Herzog, o que a torna um símbolo para a luta pelos direitos humanos e fortalecimento da democracia brasileira.
O evento de lançamento foi realizado em São Paulo na Praça Vladimir Herzog, Bela Vista, a partir das 10h30.
Rogério Pacheco Jordão, filho de Fernando, relatou que o evento foi muito legal. Esteve presente uma escola municipal de nome “Vladimir Herzog” com cerca de 50 alunos. Foi muito bacana, “foi uma aula a céu aberto”, como disse a diretora da escola. O vereador Eduardo Matarazzo Suplicy (3ª foto) esteve presente e fez um discurso. Compareceram uma centena de pessoas. Essa reedição foi feita pelo jornalista Mauro Malin, que atualiza o livro original de 1979, retomando histórias daquele período, acrescentando notas. Disse também que se em 1979 esse livro tinha o valor de reportagem agora ele se torna um livro de história, paradidático, sobre a história recente do Brasil.
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