Autor: ematosinho
Índia
Livre límpida leve
Borboleta – dançante no violão domingaliza
E aquele carinho com a formiga e cabelo no ombro
Na madrugada pensei em ti
Nem o perfume de todas as rosas
No dia de nosso encontro já adivinhava
O jornal: “Gêmeos (21/05 a 20/06)
“O astral em casa anda meio tenso,
(…)
que aconselhava você a manter o
equilíbrio em todos os momentos”.
Você tem postura, busto, dentes, curto
Cabelo.
É bailarina e equilibra (a vida) na
Ponta dos pés. Para mim música
Nova: predecessora de notícias
O passeio a pé fez-me lembrar
Profundamente…
Canto uma canção, algo assim:
“Lua, lua, lua, lua”.
Daniel Feingold: Pinturinhas
Daniel Feingold – Nascido no Rio de Janeiro, Brasil, 1954. Formou-se em Arquitetura na FAUSS, RJ, 1983. Estudou: História da Arte e Filosofia, UNIRIO/PUC, 1988-1992; Teoria da Arte & Pintura e Núcleo de Aprofundamento, EAV Parque Lage, RJ, 1988-1991; Mestrado no Pratt Institute, NY, 1997.
Contatos:
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Broto
Poeminha
Tenho sono, não durmo.
Tenho fome, não sumo.
Tenho ódio, não brigo:
Me espicho pr’os ares.
A morte, não temo.
Vivo simplesmente.
O resto eu mando pr’o
Inferno de Dante.
Luz, São Paulo.
Sonia Tamer: Transformação e Promenade d’été
Sonia Tamer – Artista, brasileira. Nasceu em 1959 em São Paulo. Aos 18 anos saiu do país guiada pelo sonho de realizar seus estudos de Belas Artes no exterior. Instalando-se em Paris, entrou e cursou a Escola de Belas Artes de Paris, Sorbonne, e teve a oportunidade de estudar com professores-artistas como: Joel Kermarrec, Michel Geminiani, Daniel Sennelar, Daniel Lacomme. Formou-se com menção “Honrosa” em 1986. Diplomada pela Escola Nacional de Belas Artes de Paris. Participou de Exposições Individuais e Coletivas no Brasil, na França, na Alemanha e nos EUA.
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Nomadismo 1
Tinta
A mancha lenta
Que se evapora
Não apreende nenhum
Costume de modismo.
Eu quando olho só
Vejo: cores, formas,
Uma mulher, minha saga.
Tomando um banho,
Tudo vem a tona.
Como aquele olhar
Perdido na clínica.
Aquele sonho que se
Repete e me cerca.
Para representar tudo isso
Ainda bem que tem
A tinta… E o espaço
Para ser preenchido.
O vapor da vida,
Aquele momento eterno
Que volta no banho,
E que aparece quando deito.
Ou no sonho acordado
Que retrato num quadro
E mostro na terapia.
Trabalho com isso:
Minha matéria-prima.
Motivo de minha existência.
Mistério e cor: pura pintura.
Hildegard Rosenthal: Carroça de padeiro (1940 circa – Av. Angélica, Higienópolis, São Paulo)
A alemã Hildegard Rosenthal, uma das pioneiras do fotojornalismo brasileiro, deixou um acervo composto por cerca de 3.400 negativos – adquiridos pelo Instituto Moreira Salles em dezembro de 1996 – em que se destacam cenas urbanas de São Paulo nos anos 1930 e 1940, período em que a cidade passava por vertiginoso crescimento, tanto material quanto cultural. Hildegard congelou no tempo uma metrópole moderna e atarefada que, no entanto, seu olhar fascinado por tipos e personagens tratava de humanizar. “A fotografia, quando não tem uma pessoa, não me interessa”, declarou em depoimento ao Museu da Imagem e do Som de São Paulo, em 1981.
Fonte: IMS (Instituto Moreira Salles)