Caminhar faz bem para a alma
O encontro com amigos eventuais
A visão de uma natureza quase oculta
Sentir a sola do sapato tocando o chão
E o pensamento lá longe
Em uma Ourinhos antiga de praça e de coreto
A ida para a escola a pé
Passando pelo trabalho de meu pai
De onde ganhava dinheiro para o sorvete depois da aula
E a visita da Palmira trazendo um lanche de queijo
A poncã descascada de dentro para fora
Deixando a casca quase intocada
A ilusão de embrulhar uma pedra com papel de bala
E distribuir para colegas de classe
Minha vida assim repassada
Lembra-me de bons momentos
Como um bolo de chocolate
Autor: ematosinho
Waldecy de Deus: Festa na casa da Dona Raimunda e Lazer na Avenida Paulista
Waldecy de Deus, pseudônimo artístico de Waldecy de Deus Fuhrman, nasceu em Boa Nova, Bahia, em 1952. Transferiu-se para São Paulo em 1967, onde começou a pintar seguindo o caminho de seu irmão Waldomiro de Deus.
Com 50 anos de carreira e milhares de quadros pintados, já teve obras expostas na Alemanha, Suíça, França, Itália e Estados Unidos.
Participou de diversas exposições individuais no Sesc, Santos, SP (1970); Grande Hotel da Barra, Salvador, BA (1971); Sesc, São Paulo, SP (1972/1979); Galeria KLM, SP (1974); Galeria Nuclearte, Osasco, SP (1975); Galeria Arumã, Ribeirão Preto, SP; Pintura Primitiva, Jabuticabal, SP (1976); Museu Dimitri Sensaud Lavaud, Osasco, SP (1978/1988); Via Cores, Sesi, São Paulo, SP (2003).
Esteve presente ainda em inúmeras mostras coletivas, como Festival da Batida USIS, São Paulo (1969); Frankfurt, Alemanha; Instituto Brasileiro Americano, Washington, EUA; Universidade de Indiana, EUA (1971); 21º Pittori Naifs Brasiliani, Itália; Birmingham Museum Art, Alabama, EUA (1973); 5º Naifs no Paço Municipal, São Bernardo do Campo, SP (1979); Arte Negra e Raízes, Paço das Artes, São Paulo, SP (1981); Mito e Magia dei Colori, Napoles, Itália (1982); Centro de Arte Primitiva, SP (1992); O Místico na Arte Popular Brasileira, São Paulo, SP (1993); Bienal Brasileira da Arte Sesc, Piracicaba, SP (1994), Naifs do Brasil, Sesc, Piracicaba, SP (1998), entre outros.
Recentemente fez uma linda exposição no Conjunto Nacional da Avenida Paulista que começou no dia 08 de maio e terminou em 2 de junho de 2019.
Suas obras estão incluídas no Dicionário de Artes Plásticas, MEC (1979); Artes Plásticas Brasil, 1989 e 1990, Editora Júlio Louzada (1989, 1990); Bienal Brasileira de Arte Naif Sesc, Piracicaba, São Paulo (1994).
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Foca sustentando o globo
As frutas que mais aprecio
As frutas que mais aprecio
São a mexerica e a banana
Gosto muito de uva e de mamão
Às vezes compro figo
E goiaba vermelha
Abacaxi nos dias de chuva
Melancia quando o calor aperta
Água de coco na praia
Vi jacas no Jardim Botânico do Rio
Suco de cajá é o preferido depois do cinema
Para quem perdeu o sono: maracujá
Dizem que a energia está no açaí
E que acerola é bom para repor a vitamina C
Maça do amor é a preferida na feira
Agropecuária e industrial
Jerônimo Miranda: Falando do Mestre Antonio de Dedé
Dia 21 de agosto de 2019 – 8 horas
Calçadão do centro de Lagoa da Canoa – AL
Com a participação de Jerônimo Miranda, João Lemos e Rafael Gomes Brandão.
Convite: Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Marineide Barbosa).
Lagoa da Canoa das Alagoas do Nordeste do Brasil.
“O Garimpo em terras canoenses.”
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Tons verdes em arco
Pintei
Pintei
Fiz arte
Arte pintei
Colori o papel
Recobri a tela de lilás
Depois desenhei uma casinha
Com as cores de uma infância de interior
Artistas do Atelier Casaplan, Chile na Gravura Brasileira: Exposição “Naufrágios”
Exposição com 27 artistas de Valparaíso, Chile (até 14 de setembro de 2019).
A exposição “Naufrágios” discute o Naufrágio como metáfora de uma cidade que submerge através de imagens do imaginário Portenho: a arquitetura, a relação dos cidadãos com o mar e a cidade como patrimônio histórico.
Na imagem:
Claudia Riquelme – Sem título, ponta seca e bordado
Daniela Stevenson – Sem título, lito-offset e água forte
Jaime Morera – El camino del Grabado, impressão digital
Javiera Moreira – La Silla soy Yo, carborundum e ponta seca
Laura Aguirre – Cuerpo Flotante, litografia
Luis Cano – Paisaje Porteño, xilogravura
Carolina Bilemberg – Sem título, xilogravura
Silvia Escobar – Tronco, água forte e água tinta
Ethel Presser – Sem título, serigrafia
Contato:
Galeria Gravura Brasileira
Rua Ásia, 219, Cerqueira Cesar
São Paulo, SP
Fone: (11) 3624-0301
WhatsApp: (11) 9 8258-9842
www.gravurabrasileira.com
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Instagram: @gravurabrasileira
Outubro 77
Caminhos
Seguir no rumo das dúvidas de sempre
Constantemente indagando por onde seguir
Procurando placas pela rua
Sinais de trânsito no meio do caminho
A estrada que tenho seguido
Mostra-se sinuosa: veredas
Se abrem de uma hora para outra
Caminhos se bifurcam
Logotipos me confundem
Entre o bem e o mal
Meridianos céus dividem
O beco é sem saída
A seta me diz que é por aqui
Porém a curva é íngreme
E o céu não é de brigadeiro
O labirinto nem Minotauro tem
É vazio, com ar saindo pelos pulmões
Muita luz o iluminam
Estourando o meu diafragma
Descobrindo o fim do túnel
Inusitado, inseguro, porém futuro