Triverso, reverso

Tergiversar, tergiversei
E da manhã para tarde encontrei
O mote da canção que se anunciou
Na noite, quando sonhava acordado

Tergiversar, tergiversei
E no embalo que segue a dor borrei
Mais um verso bruto de quem amou
Uma mulher e foi por ela abandonado

Tergiversar, tergiversei
E pela terceira vez, num lapso, abandonei
A idéia do que ia escrever e tudo acabou
Sendo levado pela emoção do momento dado

Valdir Sarubbi: Este rio é minha rua e Antiguos dueños de las flechas

Valdir Evandro Sarubbi de Medeiros (Bragança, Pará, 1939 – São Paulo, São Paulo, 2000). Pintor, desenhista, gravador, artista visual, professor. Em 1962, gradua-se em direito, e, entre 1969 e 1970, freqüenta faculdade de arquitetura, ambas em Belém. Em 1971, muda-se para São Paulo. Em seus trabalhos, aparecem aspectos culturais da Amazônia e da paisagem da região. No início da década de 1970, desenvolve a série Meditação Labiríntica, composta por desenhos que formam labirintos coloridos, semelhantes ao estilo da cerâmica marajoara. Esses labirintos, posteriormente, transformam-se em rios vistos de cima, que passam a ser uma temática constante em sua obra. Realiza trabalhos com base em fotografias aéreas da selva amazônica, e na série Memoriae, apresenta obras abstratas relacionadas à representação do rio. Em 1986, desenvolve o Projeto Arte e Educação, como artista residente na Universidade Estadual de Campinas – Unicamp. Em 1990, realiza um painel da série Meditação Labiríntica, na Estação Barra Funda do Metrô de São Paulo, e, em 1993, monta no Deutsche Welle, em Colônia, Alemanha, a instalação Xumucuís, composta por bastões que produzem ruídos ligados à sonoridade da água.

Fonte: Enciclopédia Itaú Cultural
(https://enciclopedia.itaucultural.org.br)

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Como em um amor antigo

Dos tempos de antanho
Até os do hoje em dia
A palavra amor invade
Os quatro cantos da tela.

É apregoado com vigor
– Como num comercial –
Mostrado em seu real valor
Para quem quiser comprar.

O amor pode ser inteiro
Ou em pedaços, fracionado,
Mas tem que ser puro,
Genuíno produto do coração.

Ou n”Uma espécie de canção”
Do imortal americano Williams,
Amor é a minha flor saxífraga,
Que fende as rochas, no compor.

4º Grande leilão de arte popular – Fibra Leilões

Com participação de obras da Galeria Pontes

Dias 13 e 14 de agosto de 2019
Terça e quarta-feira às 20h

Exposição

De 23 de julho a 14 de agosto de 2019
Segunda a Sexta-feira das 11h às 18h
Sábado das 10h às 14h

Rua Tinhorão, 69 – Higienópolis – São Paulo
Telefone : (11) 2478-3688
Email: contato@fibragaleria.com.br

Leiloeiro: Francesco Budano Junior – JUCESP Nº 880

Acesse o catálogo

Natureza ritmada

Vento que me deixou areado
Como uma inalação fria e seca
Verso que ao compor saltou aos olhos
Sentimentos até então inimaginados

Chuva que me fez brotar cardumes
Como bichos nadando em minha direção
Canção cuja melodia me recorda
Momentos oriundos de passados mil

Neve que clareou meu pensamento
Como um detergente de cor lilás
Poesia que ilumina meu caminho vão
Trazendo à tona velhas cores que já fui

Orvalho que borrifou gotículas prateadas
Como vindas se um sonho de metal
Música cuja forma repisa o ritmo do tempo
Que pode vir num som bem tocado de choro

Há 20 anos partiu meu pai

Dia 6 de agosto, próxima terça-feira, estará completando 20 anos do falecimento do paizinho. A missa em sua memória será realizada neste dia, 6 de agosto, às 19 horas, na Paróquia Santa Teresinha, localizada na Rua Maranhão, 617 – Higienópolis, São Paulo – SP – Telefone: (11) 3660-1220. No domingo, 4 de agosto, às 19 horas, será realizada também uma missa em Ourinhos/ SP, onde meu pai viveu boa parte de sua vida, na Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe, conhecida por Seminário (Rua Amazonas, 1.119 – Vila Perino) encomendada pelo primo Ângelo Silva Neto.

Viva Edmundo de Oliveira Matosinho!
(Dois Córregos/ SP, 13 de maio de 1921 – São Paulo/ SP, dia 6 de agosto de 1999)

Deixou saudades em seus queridos filhos Edna, Edson e Eduardo

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