Estou com raiva
Minha indisposição
Fico então… e fico
Esqueço; não sei de que
Forçando a memória passa um tempo
Lembro… Contudo o tédio
Estou com raiva
E fico e não.
9/Set/1981.
Blog de Eduardo Matosinho – ematosinho@uol.com.br – WhatsApp: (11) 9 9781-4370
Estou com raiva
Minha indisposição
Fico então… e fico
Esqueço; não sei de que
Forçando a memória passa um tempo
Lembro… Contudo o tédio
Estou com raiva
E fico e não.
9/Set/1981.
Francisco Galeno nasceu em Parnaíba, Piauí, em 1957. Veio aos 20 anos para Brasília, em busca de melhores oportunidades, e lá reside até hoje. Frequentou o ateliê-escola do pintor Moreira Azevedo, artista português. Fez curso-livre com Maria Pacca no Centro de Criatividade da Fundação Cultural do DF, sob a direção de Luís Áquila. Construiu um caminho artístico na contramão dos modismos e ao mesmo tempo atento às experimentações da arte contemporânea. Sua arte é conceitual, mas está enraizada na história de sua infância. Em suas próprias palavras: “na minha arte não entra um prego que não seja carregado de história afetiva”, ressaltando que sua arte conceitual não é fria, abstrata ou cerebral, mas sim o diálogo com a fonte popular. As matérias primas utilizadas por Galeno são os objetos recolhidos do cotidiano do interior do Brasil – carretéis vazios, latas, partes de tear, restos do dia a dia que ele transforma de lixo em matrizes de sua expressão artística. É hoje um nome consagrado nas artes plásticas da capital da República, com grande reconhecimento da crítica. Continua vivendo em Brazilândia, cidade satélite de Brasília, o mesmo local onde se estabeleceu ao chegar à cidade.
Contatos:
www.instagram.com/explore/tags/franciscogaleno
jhongaleno@hotmail.com
Você chegou assim de vesgueio
E foi se alojando em meu coração
Antes solitário e amargurado
Por buscar algo que não sabia bem o que
Sempre busquei algo como uma companhia
Não nunca soube bem o que
Talvez seja algo tão simples e decidido
Como uma companheira
Desde então a solidão não mais me assusta
Pois sei que tenho alguém para os dias
E uma mulher de verdade
Para as noites de amor em minha cama
Hoje vivo com tranqüilidade meus dias
Não vago por aí como um errante em busca
De não sei o que: curto o sossego do lar
E estou por inteiro, como quando vim ao mundo
Higienópolis, São Paulo, 18/Out/2000.
Selma Daffrè, gravadora, pintora, aquarelista e professora de arte. Algumas Individuais: 1983, Elf Galeria – Belém e Galeria SESC Paulista – São Paulo; 1988, Galeria Millan – São Paulo; 1989, Galeria Jardim Contemporâneo – Ribeirão Preto – SP; 1990, Museu da Universidade Federal Belém – PA; 1991, Falsterbo Konsthall – Suécia; 1992, Galeria Linné – Uppsala – Suécia; 1993, Museu da Universidade Federal do Pará; 1994, Stadtbibliothek,- Nurnberg – Alemanha e Fundação Cultural de Uberaba – MG; 1997, Galeria Barsikow – Alemanha e Ibero-Americanisches Institut – Berlim- Alemanha; 1998, Falsterbo Konsthall – Suécia; 2002, Malaspina Printmakers Society – Canadá e 2007 Galleri Nytorget 13 – Suécia.
Contatos:
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www.instagram.com/daffreselma
selmadaffre@terra.com.br
Amor, quando te conheci, não acreditei
A felicidade foi muito grande
Parecia um presente vindo dos céus
Hoje estamos juntos e já faz um tempo
Vivendo com determinação os prazeres
E as dificuldades do dia a dia
Somos felizes dormindo juntos
E, entre outras coisas, indo ao cinema
Estudamos juntos e nos complementamos
Você é minha cara-metade
Nós somos unha e carne
Eu sou seu, você é minha: homem e mulher.
Poema dedicado a Lulu, 02/Ago/2000.
“Muito triste…
Meu pai faleceu hoje de manhã…
Será sepultado as 17 horas no cemitério local…
‘Deus sabe o que faz…'”
Repostado hoje no Facebook por Ângelo Silva Neto, seu filho (que aparece na foto)
Querida amiga, futura amante
Você não sai de minha cabeça
Que bom!
Durmo bem, acordo
Melhor ainda…
Os sonhos são de pura
Beleza
Quer se embrenhar em
Meus braços assim como já está
Impregnada em meus
Sonhos?