Como em um amor antigo

Dos tempos de antanho
Até os do hoje em dia
A palavra amor invade
Os quatro cantos da tela.

É apregoado com vigor
– Como num comercial –
Mostrado em seu real valor
Para quem quiser comprar.

O amor pode ser inteiro
Ou em pedaços, fracionado,
Mas tem que ser puro,
Genuíno produto do coração.

Ou n”Uma espécie de canção”
Do imortal americano Williams,
Amor é a minha flor saxífraga,
Que fende as rochas, no compor.

4º Grande leilão de arte popular – Fibra Leilões

Com participação de obras da Galeria Pontes

Dias 13 e 14 de agosto de 2019
Terça e quarta-feira às 20h

Exposição

De 23 de julho a 14 de agosto de 2019
Segunda a Sexta-feira das 11h às 18h
Sábado das 10h às 14h

Rua Tinhorão, 69 – Higienópolis – São Paulo
Telefone : (11) 2478-3688
Email: contato@fibragaleria.com.br

Leiloeiro: Francesco Budano Junior – JUCESP Nº 880

Acesse o catálogo

Natureza ritmada

Vento que me deixou areado
Como uma inalação fria e seca
Verso que ao compor saltou aos olhos
Sentimentos até então inimaginados

Chuva que me fez brotar cardumes
Como bichos nadando em minha direção
Canção cuja melodia me recorda
Momentos oriundos de passados mil

Neve que clareou meu pensamento
Como um detergente de cor lilás
Poesia que ilumina meu caminho vão
Trazendo à tona velhas cores que já fui

Orvalho que borrifou gotículas prateadas
Como vindas se um sonho de metal
Música cuja forma repisa o ritmo do tempo
Que pode vir num som bem tocado de choro

Há 20 anos partiu meu pai

Dia 6 de agosto, próxima terça-feira, estará completando 20 anos do falecimento do paizinho. A missa em sua memória será realizada neste dia, 6 de agosto, às 19 horas, na Paróquia Santa Teresinha, localizada na Rua Maranhão, 617 – Higienópolis, São Paulo – SP – Telefone: (11) 3660-1220. No domingo, 4 de agosto, às 19 horas, será realizada também uma missa em Ourinhos/ SP, onde meu pai viveu boa parte de sua vida, na Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe, conhecida por Seminário (Rua Amazonas, 1.119 – Vila Perino) encomendada pelo primo Ângelo Silva Neto.

Viva Edmundo de Oliveira Matosinho!
(Dois Córregos/ SP, 13 de maio de 1921 – São Paulo/ SP, dia 6 de agosto de 1999)

Deixou saudades em seus queridos filhos Edna, Edson e Eduardo

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Daniela Versiani: Curioso, o olhar perscruta o chão & outros nanquins sobre papel

Daniela Versiani nasceu em São Paulo. Forma-se em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo e Jornalismo pela Cásper Líbero (SP). Em 1992, muda-se para o Rio de Janeiro. Em 2002, conclui o doutorado em Literatura pela PUC-Rio com bolsa sanduíche pela Fulbright na Rice University. Em 2004 passa a ensinar na PUC-Rio. Suas pesquisas no campo acadêmico versam sobre a teoria da leitura de textos e imagens e suportes alternativos para o registro e difusão da poesia.

A partir de 2012, expande sua produção artística para o campo das artes visuais, buscando conectar seus escritos a uma nova forma de expressão: a pintura. Estuda na Escola de Artes Visuais do Parque Lage com os professores Ronaldo do Rego Macedo, Franz Manata, Suzana Queiroga, Alexandre Sá, João Modé e Martin Ogolter. Hoje, suas pesquisas no campo das artes visuais estão focadas nos seguintes temas: aproximação entre escrita e imagem, livros de artistas, o papel como suporte e meio para a escrita e artes visuais, e a escrita assêmica. Seus trabalhos encontram referências nas iluminuras medievais, em poetas e artistas que combinam escrita e imagem, como Max Ernst, Cy Towmbly, Mira Schendel e León Ferrari, nas colagens de Kurt Schwitters, Robert Motherwell e Robert Rauschenberg, e na “arte da destruição” de Alberto Burri, Antoni Tàpies e Lucio Fontana. Seu trabalho também é fortemente influenciado por Anselm Kiefer e Hilal Sami Hilal. Em 2016, Daniela Versiani deixou de ensinar na universidade e mudou-se para Petrópolis, onde escreve e tem seu ateliê.

Entre suas publicações destacam-se o romance A matemática da formiga (1999, 2008), Três contos ilusionistas (2008), Autoetnografias. Conceitos alternativos em construção (Finalista ao Prêmio Jabuti, 2005), Manual de boas práticas de leitura (Finalista ao Prêmio Jabuti, 2012, em coautoria) e Ler, comparar, pensar. Reflexões sobre literatura e cultura (2014) além de artigos em revistas acadêmicas. É curadora da revista RED de arte e cultura.

São Paulo – Rio de Janeiro – Petrópolis

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