Ausência

inútil tatear amenidades:
no peito este espaço vazio
de verdade

contemplar essa ausência
flutuando num mar
de amorosidade

saudade

Luiz Ribeiro – Jornalista graduado pela Faculdade Cásper Líbero e mestre em Ciências pelo Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental da Unifesp. Escritor e editor, autor de livros infanto-juvenis e didáticos de educação emocional e social para ensino fundamental, ensino médio, EJA e famílias.

Caminhos de Marinaldo Santos

Marinaldo Santos nasceu em Belém do Pará, em 1961. Artista plástico e admirador da vida. É também pintor e desenhista autodidata. Em 1987 começou a realizar exposições individuais e coletivas, participando de mostras em todo o país e no exterior (Alemanha, Estados Unidos, Holanda, França). Recebeu inúmeros prêmios, entre eles o Grande Prêmio do Salão de Artes do Pará.

Contatos:
www.instagram.com/marinaldoartes
marinaldo.artes@hotmail.com
WhatsApp: (91) 9 9145 5415
marinaldoartes.wixsite.com/marinaldoartes

Gama Malcher
Avenida Visconde de Souza Franco, 05, 24º Andar – Quadra Corporate, Belém

christus ist kopie

cristo é cópia. cristo acampa
fora de si para ver, vencer, e
vê, claro, a campa onde três
dias deram-lhe imortalidade,

cópia infinita, cruzes, cruzados
de cruz-credo, os seus credores,
a quem deve o dia devolvido, a
revolver a história. cristo cansa

de acontecer [transfer calichem
istum a me], cristo de pedra-sabão,
[et super hanc petram aedificabo],
amém é não mais: cristo diz não.

Dirceu Villa (1975, São Paulo) é autor de 7 livros de poesia, MCMXCVIII (1998), Descort (2003, prêmio Nascente), Icterofagia (2008, ProAC), Transformador (antologia, 2014), speechless tribes: três séries de poemas incompreensíveis (2018), couraça (2020) e ciência nova (2022). Traduziu Um anarquista e outros contos, de Joseph Conrad (2009), Lustra, de Ezra Pound (2011), Famosa na sua cabeça, de Mairéad Byrne (2015), O chamado de Cthulhu, de H.P. Lovecraft (2020) e O Anjo Heurtebise, de Jean Cocteau (inédito). Foi convidado para os festivais de poesia de Berlim, na Alemanha (2012), Granada, na Nicarágua (2018) e Siena, na Itália (2019), além de para uma residência de tradução em Norwich e Londres (2015). Sua poesia já foi traduzida para o espanhol, o inglês, o francês, o italiano e o alemão, publicada em antologias ou revistas especializadas.

André Art: Ponta de Pedras, terra desse artista de Marajó, Pará

“Oi, meu nome é Carlos André Fagundes dos Santos. Eu sou artista plástico e escultor. Inclusive eu já fiz uma mini exposição aqui em Belém. E eu tenho também um vídeo de uma entrevista (https://www.youtube.com/watch?v=aYkY3dedia4). E eu sou daqui de Ponta de Pedras, Município na Ilha de Marajó, Pará.

Nasci na cidade de Anajás, no Marajó. Depois com 5 anos de idade vim pra Ponta de Pedras e em Ponta de Pedras eu me criei. Depois dos 7 anos comecei a desenhar em papel, montava objetos como miriti, pedaços de madeiras, barro e outras coisas. Imaginava as coisas de outra forma. Estudei até a sexta série mas o meu foco mesmo era o desenho no caderno, que ficava cheio de desenhos.

Com nove anos eu já trabalhava com meu pai na roça. Mas depois algum tempo eu resolvi sair desse trabalho. Mas como não tinha outro trabalho resolvi vender chope. Passei um bom tempo vendendo chope, até com 12 anos. A situação era difícil naquela época mas resolvi partir pra outro trabalho mas ainda não dava pra mim viver de desenho, sempre desenhando em papel .

Com 14 anos um amigo me chamou para trabalhar no comércio foi aí que eu aceitei a proposta. Comecei a trabalhar em comércio. Passei algum tempo mas ainda não era o que eu queria. Depois fui pra Belém com 15 anos de idade e comecei a trabalhar em Belém como lavador de carro. Passei um ano trabalhando lá.

Depois voltei pra Ponta de Pedras em 1998, só que ainda não tinha trabalho. Foi aí que continuei a desenhar e conheci um senhor chamado Ismaelino Ferreira. Ele tinha uma oficina lá. Ele trabalhava esculpindo madeira. Foi aí que eu comecei a trabalhar com ele. Em talhado e esculpindo. Trabalhei com ele algum tempo.  

Depois conheci um senhor chamado Manoel Araújo. Era época de eleição, ano de 2000. Foi quando ele me chamou para pintar uns muros, pintando letras. E além disso todos os trabalhos de letras e desenhos eu fazia pra ele.

E depois de um tempo, porque eu não pintava uns quadros e colocava lá, foi aí que eu comecei a pintar uns quadros e colocar lá e daí as pessoas começaram a comprar. Depois fiz uma exposição no trapiche municipal e participei de concursos de pinturas.

Foi aí que apareceu um amigo chamado Samuel Costa, escritor, e aí ele comprou uns quadros e levou pra uma amiga e ela resolveu fazer uma exposição em Belém. E que teve essa entrevista pela TV Cultura e depois também foi feita essa outra entrevista aqui em Ponta de Pedras pela prefeitura.

Pois é isso: aqui estou sempre produzindo meus quadros.”

O artista Carlos André Fagundes dos Santos, que faz um belíssimo trabalho, já expôs seus quadros na Livraria Fox situada na Travessa Doutor Moraes, 584, Belém, Pará, e agora está em busca de um espaço, para uma nova exposição de suas obras. Ele usa a técnica de óleo sobre tela e óleo sobre madeira.

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Cintia Alves: Caduca está chegando! E agora em Birigui!!!

Começa hoje (03/11): Espetáculo “Caduca – O que devemos lembrar”
Teatro do Sesi Birigui
Av. José Agostinho Rossi, 551 – Jardim Pinheiros – Birigui – SP

3 e 4 de novembro
⏰ Sexta e sábado, 20h
➡ Classificação Livre

Venha se divertir com a história da mulher que, depois de velhinha, resolve fazer uma viagem em busca do sonho de ser atriz.

Eliane Weinfurter (@eli_weinfurter) é a mulher que não foi.
“Ela viu o anúncio no jornal, contudo, devido à vergonha ou ao medo, escolheu não embarcar na jornada de realizar o teste para o elenco de ‘Morte e Vida Severina’.”

Yanna Porcino (@meussinaisexpressam) é a morte.
“Mas não se assustem! A Morte não é um monstro que vem atrás de você, ela é apenas uma companhia agradável durante a sua jornada.”

Theodora Ribeiro (@ribeirotheodora) é Caduca.
“Em 1968, movida pela vergonha ou pelo medo, ela não se lançou na busca de seu sonho de se tornar atriz. Agora, em sua idade avançada, ela resolve seguir até o fim.”

Coletivo Grão (@somosgrao) estreia espetáculo Caduca
Inspirado na trajetória de Lizette Negreiros e Cleide Queiroz
8 e 9 de setembro
20:00
Grátis

Dentro do projeto de Viagens SESI

Foto @jere_minas, arte @cintiaalvesdramaturga e consultoria @edgar.jacques.

SESI – Mogi das Cruzes
Rua Valmet, 171 – Brás Cubas – Mogi das Cruzes/SP – CEP:08740-640
Telefone: (11) 4723-6900
Whatsapp: (11) 93440-6778
E-mail: sumogcruzes@sesisp.org.br

Cintia Alves – Nascida em 1972, dramaturga, roteirista, diretora teatral e pesquisadora de acessibilidade estética. Gestora do Museu Vozes Diversas.
www.instagram.com/cintiaalvesdramaturga
www.vozesdiversas.com

Bibli-Aspa: “Bem-vindo a São Paulo” (Participação de João Alexandre Matosinho)

Está no ar a websérie “Bem-vindo a São Paulo”.

A cada episódio, você encontra dicas e informações para ajudar refugiados e imigrantes a se estabelecer na cidade.

Este projeto é uma realização da parceria entre a Bibli-Aspa, a Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania, Brisa Produtora e Cia. Pequenos Grandes Atores.

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