Denise Meirelles: Serras, rios e cachoeiras, Árvores e Praias

Denise Meirelles (São Paulo – SP, 1973) – Vive em São Paulo, formada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Estadual de Londrina –UEL, e mestre em Artes Visuais pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo – ECA USP. Iniciou sua carreira profissional em 1998 com fotojornalismo, dedica-se a trabalhos institucionais e também artísticos até hoje. É docente de fotografia na Universidade Paulista UNIP. Em 2008 mudou-se para Minas Gerais, Região da Serra da Canastra, onde desenvolveu o trabalho autoral “Adentro” e a documentação da Folia de Reis. Em 2012 realizou exposição individual “Adentro” no MAC Ibirapuera. Participou de diversas exposições coletivas como: 6ª Mostra SP de Fotografia – 2015, Programa Nascente – Instituto de Arte Contemporânea – IAC -2010, Caixa Cultural Se – 2004, entre outras. Tem fotos publicadas no livro de fotografia “Praça da Sé”, Projeto Caixa& Memória, 1998.

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Aconteceu a 2ª exposição coletiva de artes plásticas: Ita, Carlos Bosquê, Dilma Gaião e Valdir Ricardo Francisco

Aconteceu em novembro de 2020 a exposição “Sincretismo e Intolerância Religiosa” que teve como objetivo de discutir o sincretismo religioso no Brasil, uma nação miscigenada, resultado de um longo processo de colonização e mistura de povos: indígena, europeu e africano. Além desses artistas destacados acima também participaram da exposição Eduardo Martins, Idalina Gonsalves, Sávio Junior, Aguinaldo, Iram Almeida, Adelice Queiroz, dentre outros. Essa é uma pequena mostra do que foi apresentado lá.

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Rua Marechal Deodoro, nº. 1.064 – Centro – Cáceres – MT – CEP: 78210-460
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Registro enviado por Valdir Ricardo Francisco, um dos participantes (Leia também em https://ematosinho.com.br/?p=2122)

Cíntia Neves: Cerâmica e esculturas cerâmicas de pequeno porte

“Meu nome é Cíntia Neves e sempre fui apaixonada por artes. Nasci em Volta Redonda-RJ e hoje moro em Piraí-RJ, tenho 46 anos e sou ceramista há 10 anos, quando iniciei no aprendizado aqui mesmo onde moro num projeto da prefeitura local. Já me aventurei no desenho, na pintura, mas me descobri nas esculturas, principalmente de barro. Gosto de trabalhar temas de figuras humanas buscando o mais próximo possível da realidade e do cotidiano.”

Cíntia Neves

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Jane Mary Soares: Igarapé e O barco repleto de peixes (O milagre da multiplicação dos peixes)

“Sou uma artista naif autodidata de Salvador – BA, tenho 44 anos comecei a pintar por terapia, na arte expresso minhas alegrias, tristezas , sonhos, vitórias , crenças , é uma viagem maravilhosa que tem como inspiração Van Gogh, Monet , Tarsila, Chagall e artistas do Oriente Médio.”

Jane Mary Soares

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Crônica de Fernando Pacheco Jordão: Porre

Um tropezón cualquiera da en la vida… Um grande porre também qualquer um toma.
Meu primeiro, ainda adolescente, foi num baile de Carnaval num clube do interior. Me enchi, que horror, de conhaque Palhinha. Tanto que não ficava de pé. Os amigos me erguiam, eu desabava como um saco vazio. Me levaram para a praça e me puseram no chafariz. Nem sei como voltamos para casa. No dia seguinte, claro, terrível ressaca. Mas à noite, voltamos para outro baile no mesmo clube, não sem antes rezarmos o terço, puxado pela carolíssima mãe de meus amigos, para nos proteger das artimanhas do demônio. Demônio que, estou certo, foi o inventor do conhaque Palhinha – vade retro, nunca mais!

Fernando Pacheco Jordão (1937 – 2017) faleceu em São Paulo aos 80 anos. Atuou no jornalismo desde 1957, quando iniciou sua carreira na antiga Rádio Nacional, em São Paulo. Posteriormente, trabalhou como repórter, redator e editor de diversos veículos, como O Estado de S. Paulo, TV Excelsior, BBC de Londres, TV Globo, TV Cultura de São Paulo, revistas IstoÉ e Veja. Como consultor e assessor político atuou nas campanhas dos governadores Mário Covas e Geraldo Alckmin. Dirigente do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo na época do assassinato de Vladimir Herzog, Fernando escreveu o livro “Dossiê Herzog – Prisão, Tortura e Morte no Brasil”, que já está na sexta edição e constitui documento fundamental para a História do Brasil. Foi sócio-diretor da FPJ – Fato, Pesquisa e Jornalismo. Hoje é patrono do “Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão”, realizado pelo Instituto Vladimir Herzog desde 2009 e que já está em sua 12ª edição.

Ciro Fernandes: O gato e o peixe e Músico

Conhecido como Ciro de Uiraúna é sobrinho do tio Zuza, neto do mestre Noza, descendente de toda uma nobre linhagem que entronca em Vitalino de Caruaru e em Severino de Tracunhaém. Nasceu em 31 de janeiro de 1942 em Uiraúna, cidade do alto sertão da Paraíba. Desenhista e gravador começou no mundo do desenho quando ainda era criança. Como muitos nordestinos da época, Ciro se mudou para São Paulo aos 17 anos de idade, onde foi operário e desenhista de bois nos açougues da zona leste da cidade. Mudou-se depois para o Rio de Janeiro e na feira de São Cristovão, importante reduto da cultura nordestina na capital fluminense, começou a fazer xilogravuras gratuitas para os poetas de cordel. Chegou a trabalhar com José Altino de João Pessoa, com quem aperfeiçoou sua técnica da xilogravura. Frequentou ainda o atelier de Augusto Rodrigues, litogravura no Parque Lage com Edgar e gravura em metal com Rossine e Lena Bergstein no MAM. Sua arte é variada, mas está pautada especialmente no mundo da literatura de cordel e, sobretudo na cultura nordestina. Além de desenhista, pintor e gravador, Ciro também é poeta. Chegou a publicar um livro para o público infantil: Os Bichos Que Sei Fazer (editora Rovelle). Ciro foi ilustrador do Jornal do Brasil e fez modelo vivo com o pintor Bandeira de Melo. Fez pinturas, desenhos e xilogravuras, inclusive capas de livros para Orígenes Lessa, Raquel de Queiroz, Ana Maria Machado, Gilberto Freire etc. O artista já participou de muitas exposições como o Salão Carioca de Arte, o Salão Nacional de Artes Plásticas, além de exposições na Suíça, Alemanha e Dinamarca. Em 2013 teve sua obra exposta na Academia Brasileira de Letras no Rio de Janeiro. Seus trabalhos encontram-se no acervo da Casa da Gravura de Curitiba e Museu Nacional de Belas Artes, dentre outros.

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Redescobrindo, nova fase: 20 mil visitas

O blog “Redescobrindo” passou hoje a marca dos 20 mil acessos. Ele já tem 535 posts publicados e 157 comentários aprovados. Como já disse em outro post “Redescobrindo” foi o título que dei para meu livro de poesia concluído em São Paulo há 17 anos atrás e que aqui já foi publicado na íntegra. Acima seguem algumas imagens postadas nos últimos tempos.

Muito obrigado pelas visitas e por nos prestigiarem.

Um abraço e voltem sempre,

Eduardo Matosinho