“Queria endurecer o coração, eliminar o passado, fazer com ele o que faço quando emendo um período — riscar, engrossar os riscos e transformá-los em borrões, suprimir todas as letras, não deixar vestígio de ideias obliteradas.”. In “Memórias do cárcere”
“É o processo que adoto: extraio dos acontecimentos algumas parcelas; o resto é bagaço.”. In “São Bernardo”
“Só conseguimos deitar no papel os nossos sentimentos, a nossa vida.”
Graciliano Ramos (Quebrangulo, Alagoas, 27 de outubro de 1892 – Rio de Janeiro, 20 de março de 1953)