13º Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão

“Minha provocação sobre adiar o fim do mundo é exatamente sempre poder contar mais uma história”
Aílton Krenak

Partindo da provocação do líder indígena, ambientalista, filósofo e escritor, Ailton Krenak, a identidade visual da 13ª edição do Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão propõe uma reflexão sobre o jornalismo em um mundo em que urge nos unirmos para evitar o colapso das sociedades e do meio ambiente.

A primeira referência que utilizamos para significar o tema desta edição, foi a Pangeia, o continente que, descrito pela deriva continental, existiu entre 200 a 540 milhões de anos, durante a era Paleozóica. Propomos uma reflexão imagética acerca das conexões, distâncias e a urgência de olharmos para a terra de maneira coletiva.

Acrescido da impressão digital, buscamos indicar não somente o caráter uno de cada ser humano, mas também a marca, a pegada ecológica que temos deixado em nosso planeta.

Por fim, o que queremos com a identidade visual desta edição do PJJ é convocar a todas e todos estudantes no Brasil a refletir o papel do jornalismo para adiar o fim do mundo.

Arte: Lucas Barbosa

Tema: Pautas para tratar questões do nosso tempo

Inscrições: 8 de julho a 4 de agosto de 2021

Conferências com jornalistas e professores: dias 7, 8, 14 e 15 de agosto

Divulgação das pautas selecionadas e dos jornalistas mentores: 20 de agosto

Reunião com as equipes selecionadas: 4 de setembro

Produção das reportagens: 10 de setembro a 26 de novembro

Entrega das reportagens finalizadas: até 30 de novembro

Avaliação coletiva: 4 de dezembro

Sobre o concurso

Pautas para tratar questões do nosso tempo

O desafio que propomos nesta 13ª edição é este: qual pauta pretendemos produzir para mostrar a nova cara do mundo que está diante de todos nós? Ataques a valores democráticos, reordenação econômica mundial, tecnologização e dataficação da experiência humana e questões de sustentabilidade do planeta são alguns dos cenários que engendram pautas jornalísticas absolutamente necessárias para, como bem já alertou o líder indígena e ambientalista Aílton Krenak, adiar o fim do mundo.

Fernando Pacheco Jordão (1937 – 2017) faleceu em São Paulo aos 80 anos. Atuou no jornalismo desde 1957, quando iniciou sua carreira na antiga Rádio Nacional, em São Paulo. Posteriormente, trabalhou como repórter, redator e editor de diversos veículos, como O Estado de S. Paulo, TV Excelsior, BBC de Londres, TV Globo, TV Cultura de São Paulo, revistas IstoÉ e Veja. Como consultor e assessor político atuou nas campanhas dos governadores Mário Covas e Geraldo Alckmin. Dirigente do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo na época do assassinato de Vladimir Herzog, Fernando escreveu o livro “Dossiê Herzog – Prisão, Tortura e Morte no Brasil”, que já está na sexta edição e constitui documento fundamental para a História do Brasil. Foi sócio-diretor da FPJ – Fato, Pesquisa e Jornalismo. Hoje é patrono do “Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão”, realizado pelo Instituto Vladimir Herzog desde 2009 e que já está em sua 13ª edição.

Leia mais: http://jovemjornalista.org.br/

Autor: ematosinho

Eduardo Matosinho é economista e sociólogo com bacharelado pela Universidade de São Paulo (USP). Tem 59 anos e é casado com Luiza Maria da Silva Matosinho e com ela tem um filho de nome João Alexandre da Silva Matosinho. Trabalha atualmente na Galeria Pontes (https://www.galeriapontes.com.br/), onde já está há 17 anos.

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