Entrelace de cores

As cores me encantam
Em seu degradê contínuo
E completam minha vida
Desde a profundidade do preto
Até o vazio promissor do branco

É muito lindo de se admirar
O verde do vegetal e do mar
O céu onde predomina o azul
O brilho escandalosamente belo
Do amarelo no nobre mineral

Tem muita força interior
O vermelho do sangue na veia
Do tronco da árvore o marrom
O laranja da fruta cítrica
Da cor de nome de flor, a rosa

Sem as cores nada brilha
Vira um espiral lusco fusco
Com elas até o parco cinza reluz
O roxo revigora e reanima
E o ocre reaviva o que vemos

Atelier Arte Dourada da artista Rita Baron – Pinturas em abstrato (Sensation II e Azul)

“Artista Plástica autodidata e desde criança tenho interesse pela pintura!
Porém na correria e exigências da vida, me formei em Marketing e fui trabalhar em Vendas de TI, o que não me permitia dedicar às artes como gostaria. Em 2015, decidi pintar uma tela e desde então não parei mais!
Gosto da pintura abstrata, meus trabalhos são feitos com o coração e alma, tudo flui desde o delicado ao rústico de cores naturais a cores metálicas, tudo que faço é uma expressão de sentimentos, nada é planejado, a harmonia das cores e a mistura entre elas me encantam, tudo me inspira.
Trabalho com tinta acrílica, pasta de modelagem e outros materiais que no final dão efeito especial. Tenho dois seguimentos, linha natural e linha metálica.”

Rita Baron

Contatos:
www.facebook.com/rita.baron.9
www.instagram.com/baron.rita
baron.rita@gmail.com
Cel.: (11) 9 8083-4341
www.elo7.com.br/quadrosabstratosritabaron

Obra de arte

O cineasta Jean Renoir dizia que
Toda grande arte é abstrata
No entanto a vida…
O que é que é?
Será que é abstrata
Será que imita a arte
Ou é concreta
Será que é imaginária
Será que é sonho
Ou real, ou nobre
Será que a vida é grande,
(Ou é feita de detalhes
De recortes, de dobras)
É toda, é completa
A arte pode ser grande
Quando vivida
A obra de arte pode ser de Picasso,
Matisse, Duchamp, Miró
A vida pode ser a de José,
De Pedro, Raimundo

Um pensador escreveu um dia
Um pedaço da arte ao dizer que
Os pensamentos nascentes florescem
nas estradas dos jardins cerebrais
Esse poema nasceu assim
No entanto ainda não floresceu
Poemei e pensei, mas não decifrei:
Toda grande vida é…

07/Mai/2001.

Felipe Góes – Pinturas das exposições Bennu e Paisagem Incerta

Felipe Góes (1983) é formado em Arquitetura. Trabalha com pintura buscando discutir a produção e percepção de imagens na contemporaneidade.

Realizou exposições individuais na Galeria Murilo Castro (Belo Horizonte, 2018), Instituto Moreira Salles (Poços de Caldas, 2017), Galeria Virgílio (São Paulo, 2016 e 2018), Central Galeria de Arte (São Paulo, 2014), Phoenix Institute of Contemporary Art (Arizona, EUA, 2014), Museu de Arte de Goiânia (Goiânia, 2012) e Usina do Gasômetro (Porto Alegre, 2012).

Participou das exposições coletivas “Mapping Spaces” (Kentler International Drawing Space, New York, EUA, 2016), “2ª Bienal Internacional de Asunción” (Assunção, Paraguai, 2017), “Coletivo Terça ou Quarta + Acervo Municipal” (Araraquara, 2014 – patrocínio: PROAC-ICMS), “Arte Praia 2013” (Natal, 2013 – patrocínio: Funarte) e “20 e poucos anos – portfólio” (Galeria Baró, São Paulo, 2011). Participou de residências artísticas no Phoenix Institute of Contemporary Art (Arizona, EUA, 2014) e Instituto Sacatar (Itaparica, BA, 2012).

Contatos:
www.facebook.com/felipe.goes.165
www.instagram.com/fe.mgoes
fe.mgoes@gmail.com
www.f-goes.com


Arte Popular Brasileira

A Arte Popular Brasileira é bonita, criativa e cheia de vida. Tem um aspecto lúdico que mexe também com jovens e crianças. Encanta e surpreende. Ao contrário da arte erudita a arte popular é uma produção espontânea, na qual não sobra espaço para a educação formal ou acadêmica. Quando algum tipo de transmissão de conhecimento existe, ocorre no máximo informalmente com outro artista/ artesão que funciona como iniciador. Na arte popular há muito mais espaço para a inventividade e para o saber fazer pessoal do que na arte erudita. A imaginação é muito mais livre tanto na forma final do trabalho como nos meios que o artista inventa para resolver os problemas na confecção de sua obra.

Como afirma J. A. Nemer “há um alto grau de desafio aos cânones tradicionais da atividade plástica” já que esses cânones são conhecidos “senão através de observação superficial”. Assim, a carência de informação aliada a uma curiosidade fértil abre caminho para a criação.

A arte popular é a viva expressão da criatividade do nosso povo. Através da sua fantasia o artista reinventa a realidade, estabelecendo íntima relação entre o real e o simbólico.

Edna Matosinho de Pontes

Visite o site da Galeria Pontes em http://galeriapontes.com.br/ e as redes sociais Facebook (https://www.facebook.com/galeriapontessp) e Instagram (https://www.instagram.com/galeriapontes/).

Edmundo de Oliveira Matosinho, meu pai

Em 13 de maio se fosse vivo meu pai faria 98 anos. Saudades!

Edmundo de Oliveira Matosinho teve sua vida toda ligada ao interior paulista. Nasceu em 13 de maio de 1921 na pequena cidade de Dois Córregos, bem próximo a Jaú e viveu a primeira infância na área rural do município. Estudou pouco, mas começou a trabalhar em farmácia desde muito cedo, primeiramente em Timburi e depois em Ourinhos. Sua vida profissional sempre esteve ligada à prática farmacêutica, à assistência social e à busca da saúde da coletividade ourinhense. Com quase 25 anos de idade conheceu Maria do Carmo Ferreira, filha de Antonio Ferreira e Laura Silva Ferreira, com quem namorou e veio a se casar. Abriu há 74 anos atrás, em 1945, a primeira farmácia da Vila Odilon, onde se estabeleceu na antiga rua Paranapanema, nº. 616, atual Rua Pe. Ruy Cândido da Silva. Este estabelecimento recebeu o nome de Farmácia Santo Antônio e desde a sua fundação esta farmácia passou a atender aos moradores dessa vila e arredores carentes, até então, deste serviço. Nesta casa criou os seus três filhos: Edna, Edson e Eduardo. Edmundo faleceu aos 78 anos de idade, sendo enterrado no Cemitério Municipal de Ourinhos no dia 6 de agosto de 1999.

Pela Lei n° 6.062 de 14 de abril de 2014 e sansionada em 22 de abril pela prefeita Belkis Gonçalves Santos Fernandes de Ourinhos, São Paulo, foi denominada a Rua Edmundo de Oliveira Matosinho em homenagem ao meu querido pai. Trata-se da antiga Rua 1 do loteamento GSP LIFE situada no Jardim Recanto dos Pássaros III. Essa Lei foi publicada no Diário Oficial do Município, edição nº 778, e é de autoria do vereador Lucas Pocay Alves da Silva, atual prefeito ourinhense.