Uiraí Fusccaldo – Desenho sobre o papel

Em memória do artista paulista Uiraí Fusccaldo publico esse desenho de sua autoria que tenho comigo. Apesar da sua curta trajetória artística pois ele faleceu em 2002, um mês antes de completar 22 anos, Uiraí Fusccaldo demonstra em suas telas talento e ânsia criativa dos grandes experimentadores, recebendo elogios merecidos do crítico de arte Oscar D’Ambrósio em texto do convite do evento “Mostra de pinturas, desenhos e gravuras do artista plástico Uiraí Fusccaldo (em memória)” que aconteceu na Casa de Cultura da UEL (Universidade Estadual de Londrina) em 2005.

Fez auto-retratos, nus femininos (que em alguns trabalhos lembram telas de Klint), pinturas abstratas, e desenhos que remetem à cultura africana. É importante lembrar que no final de março de 2005, também foi feita uma exposição dos seus trabalhos no Instituto de Artes da Unesp, em São Paulo. Comenta seu pai Wladimir César Fuscaldo, que “Desde o seu falecimento, a exposição (em Londrina) era um desejo de toda família como forma de resgatar e manter a sua presença e estou redescobrindo a intensidade do trabalho do meu filho”.

Uiraí iniciou seus estudos de forma autodidata. Aos 12 anos, com uma técnica de desenho já consideravelmente desenvolvida, passa a fazer aulas, principalmente de pintura a óleo, com Rubens A. Sacho, que surpreendido com os trabalhos do aluno, sugere que ele participe do I Salão de Desenho da Associação Paulista de Belas Artes, de 1995, com 14 anos. Essa foi sua primeira exposição. Com 17 anos conhece o artista que viria a considerar como mestre, Valdir Sarubbi, com quem passa a estudar. As influências deste mestre foram decisivas para a elaboração do processo de criação que possibilita e revela a singularidade do artista.

Em 2000, ingressa no curso de bacharelado em artes plásticas da ECA-USP. Em 2000 morre seu mestre Valdir Sarubbi. Outras importantes referências no seu percurso artístico foram Enzo Wenk, com quem Uiraí pôde aperfeiçoar seus trabalhos de abordagem do corpo humano nu. E Selma Daffrè, com quem aprendeu técnicas de gravura.

Sentado ouvindo a fonte

Sentado ouvindo a fonte
No hotel-fazenda
O barulho da água
Mexeu com meu ser
O chacoalhar da cadeira de balanço
Fez-me meditar sonolento
Com a calma peculiar
Do interior
Ir fundo em minha alma
Repousar da agitação
Flanar e refrescar o olhar
Vi rurais sem pressa passando
Ouvi passarinhos saltando nos galhos
O roçar do vento ventando na roupa
Cheirei o aroma matutino da lida
Senti a vida passar no instante
Daquele momento especial do passado

Pensei em você e mais nada

Trabalhos recentes do artista plástico Luiz Tananduba: Lagoa de São Francisco e Entardecer de Verão

Paraibano, nasceu em 1972. Começou a pintar em 1985, com orientação do artista plástico Alexandre Filho. Desenvolveu uma pintura bastante expressiva, retratando o homem e o cotidiano da vida do campo, com suas colheitas fecundas e vegetação exuberante. Sua inspiração vem de uma visão idealizada e subjetiva do povoado de Caiçara, interior do estado, lugar onde cresceu e tomou emprestado seu sobrenome artístico “Tananduba”, um dos sítios da região. Tem um vasto currículo de exposições e referências em catálogos de arte.

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WhatsApp: (83) 9 9174-8888

Entrelace de cores

As cores me encantam
Em seu degradê contínuo
E completam minha vida
Desde a profundidade do preto
Até o vazio promissor do branco

É muito lindo de se admirar
O verde do vegetal e do mar
O céu onde predomina o azul
O brilho escandalosamente belo
Do amarelo no nobre mineral

Tem muita força interior
O vermelho do sangue na veia
Do tronco da árvore o marrom
O laranja da fruta cítrica
Da cor de nome de flor, a rosa

Sem as cores nada brilha
Vira um espiral lusco fusco
Com elas até o parco cinza reluz
O roxo revigora e reanima
E o ocre reaviva o que vemos

Atelier Arte Dourada da artista Rita Baron – Pinturas em abstrato (Sensation II e Azul)

“Artista Plástica autodidata e desde criança tenho interesse pela pintura!
Porém na correria e exigências da vida, me formei em Marketing e fui trabalhar em Vendas de TI, o que não me permitia dedicar às artes como gostaria. Em 2015, decidi pintar uma tela e desde então não parei mais!
Gosto da pintura abstrata, meus trabalhos são feitos com o coração e alma, tudo flui desde o delicado ao rústico de cores naturais a cores metálicas, tudo que faço é uma expressão de sentimentos, nada é planejado, a harmonia das cores e a mistura entre elas me encantam, tudo me inspira.
Trabalho com tinta acrílica, pasta de modelagem e outros materiais que no final dão efeito especial. Tenho dois seguimentos, linha natural e linha metálica.”

Rita Baron

Contatos:
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baron.rita@gmail.com
Cel.: (11) 9 8083-4341
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Obra de arte

O cineasta Jean Renoir dizia que
Toda grande arte é abstrata
No entanto a vida…
O que é que é?
Será que é abstrata
Será que imita a arte
Ou é concreta
Será que é imaginária
Será que é sonho
Ou real, ou nobre
Será que a vida é grande,
(Ou é feita de detalhes
De recortes, de dobras)
É toda, é completa
A arte pode ser grande
Quando vivida
A obra de arte pode ser de Picasso,
Matisse, Duchamp, Miró
A vida pode ser a de José,
De Pedro, Raimundo

Um pensador escreveu um dia
Um pedaço da arte ao dizer que
Os pensamentos nascentes florescem
nas estradas dos jardins cerebrais
Esse poema nasceu assim
No entanto ainda não floresceu
Poemei e pensei, mas não decifrei:
Toda grande vida é…

07/Mai/2001.

Felipe Góes – Pinturas das exposições Bennu e Paisagem Incerta

Felipe Góes (1983) é formado em Arquitetura. Trabalha com pintura buscando discutir a produção e percepção de imagens na contemporaneidade.

Realizou exposições individuais na Galeria Murilo Castro (Belo Horizonte, 2018), Instituto Moreira Salles (Poços de Caldas, 2017), Galeria Virgílio (São Paulo, 2016 e 2018), Central Galeria de Arte (São Paulo, 2014), Phoenix Institute of Contemporary Art (Arizona, EUA, 2014), Museu de Arte de Goiânia (Goiânia, 2012) e Usina do Gasômetro (Porto Alegre, 2012).

Participou das exposições coletivas “Mapping Spaces” (Kentler International Drawing Space, New York, EUA, 2016), “2ª Bienal Internacional de Asunción” (Assunção, Paraguai, 2017), “Coletivo Terça ou Quarta + Acervo Municipal” (Araraquara, 2014 – patrocínio: PROAC-ICMS), “Arte Praia 2013” (Natal, 2013 – patrocínio: Funarte) e “20 e poucos anos – portfólio” (Galeria Baró, São Paulo, 2011). Participou de residências artísticas no Phoenix Institute of Contemporary Art (Arizona, EUA, 2014) e Instituto Sacatar (Itaparica, BA, 2012).

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