Chris Thom: Coqueiros de Ploeg e Cactos

“Nasci em 10 de Abril de 1972, em Recife, Pernambuco. Desde a minha infância gostava de música, teatro e desenho. Me formei em Administração de Empresas na Universidade Católica de Pernambuco. Em 1993 fiz um curso de intercâmbio na Inglaterra. Em 1997 me casei e tive dois filhos. Trabalhei com turismo e logística na empresa de minha família durante 27 anos. Em 2008 iniciei um curso de pintura com Fátima Paes. Comecei a pintura à óleo como um simples hobby mas, aos poucos, fui me interessando em aprimorar as técnicas dos desenhos e pinturas. Em 2009 participei de uma exposição coletiva no Museu do Estado de Pernambuco. Em junho de 2016 decidi me dedicar mais à atividade artística e, alguns meses depois, iniciei um curso de desenho com Plinio Santos. Em outubro iniciei desenho e técnicas de pintura com o artista Rinaldo Silva. Em dezembro de 2016 iniciei um curso de pintura com o artista plástico Roberto Ploeg. No início de 2017 participei de um encontro com a consultora de arte Julie Belfer . Em março de 2017 participei da exposição coletiva OlharDelas. Em Outubro participei do leilão beneficente Recife Solidário na Garrido Galeria. Atualmente mantenho meu curso com Ploeg onde estou me dedicando a pinturas de retrato.”

Chris Thom

Contatos:
www.instagram.com/christiane_thom
christiane_thom17@hotmail.com
www.saatchiart.com/Christiane.Pontes

Domingos paulistas

Comer pasta em uma tratoria
Seguida de uma taça de vinho tinto
Lembra os domingos paulistas
Dos tempos de faculdade
Com os colegas da Liga
Cinema e apostas na corrida

Quando morava no Brooklin
No Brooklin Paulista
Saia sempre para passear de bicicleta
Nos domingos vadios e sonolentos
Virava a direita e depois seguia pela esquerda
Até o final da rua Laplace
Tinha muito verde por lá
Além de famílias alemãs

Entre dois papéis brancos

Entre dois papéis brancos
Fiz um sanduíche com meus sonhos
De noites escaldantes de amor
E dias vividos lá fora
Foram trabalhos já realizados
E amigos presentes
Fotos de criancinhas recém nascidas
Recebidas pelo correio
Bingos de uma festa junina
Ganhos por uma velhinha de preto
A espera em um ponto de ônibus
Com o dinheiro trocado na mão
O trajeto de sempre esquecido
Na leitura de um poema de João Cabral
Deixei passar o meu ponto
E fui parar perto da Paulista
Na caminhada de volta
Parei em uma farmácia
E comprei o meu remédio
Reforço para o dia que virá
Na solidão da cidade grande

Bicharada: fotos

“7 bichinhos são explorados e maltratados por seus patrões. Cansados dessa situação, alguns fogem de suas casas, outros são expulsos e ficam sem lar. É nesse momento que eles se encontram e iniciam uma aventura em busca da felicidade. Será que conseguirão atingir seus objetivos? Venha se emocionar e cantar com a gente!”

Musical encenado no Teatro Escola Macunaíma em 2 seções no dia 22 de junho e dirigido por Rafaela Cassol, inspirado no conto “Os Músicos de Bremen” dos irmãos Grimm, com a participação de João Alexandre Matosinho como o personagem Jumento.

Com uma blusa puída

Com uma blusa puída
Saí para a rua para encontrar o sol
E a aurora de minha vida
Caminhei entre passantes apressados
Vi cachorros e pássaros
E um museu aberto ao público
Minha infância passou pela minha cabeça
Recordei amigos antigos
E passagens de meu passado
Como uma partida de futebol
E um footing na praça
Tomei um cafezinho no bar
E caminhei um pouco mais
Pois tinha outras coisas para encontrar
Como um sonho, um átimo
Um amor acabado
E uma garrafa de guaraná

Galeria Pontes apresenta seu acervo de Antônio Poteiro

Poteiro – Antônio Batista de Sousa (Antônio Poteiro) nasceu em Santa Cristina de Pousa (Portugal) no ano de 1925 e faleceu em 8 de junho de 2010, aos 84 anos. Chegando ao Brasil ainda criança, morou sucessivamente em São Paulo e Minas Gerais, viveu na Ilha do Bananal entre os Carajás e, finalmente, radicou-se em Goiânia. Ganhando a vida como fabricante de cerâmica utilitária (de onde lhe adveio o epíteto de Poteiro), aos poucos foi imprimindo qualidade artística a seus potes, estimulado por Antonio de Melo e pela pintora e folclorista Regina Lacerda. Com o passar dos anos muitos de seus potes assumiriam a condição de autênticas esculturas em cerâmica, superando pela carga estética sua condição primeira de simples recipientes caseiros para revelar, na forma cada vez mais complexa e na elaborada ornamentação, uma imaginação dominada pelo insólito e o fantástico. Passando posteriormente a pintar, a conselho de Siron Franco e de outros artistas goianos, levou para a pintura os mesmos elementos utilizados em suas peças de cerâmica, priorizando uma temática nascida do sonho e do pesadelo. É, dentre os artistas brasileiros, dos mais conhecidos e apreciados no exterior, em função do grande número de exposições internacionais de que tem participado desde 1972.