Bettina Bopp: Lançamento do livro “Afetos Colaterais”

“Nasceu 💙: Minha mãe sofreu com uma doença degenerativa no fim da sua vida e um dos sintomas mais presentes era o delírio, as alucinações causadas pelos efeitos colaterais e interações medicamentosas. Só que alguns delírios eram mais líricos do que eu poderia prever, encontrando uma brecha de beleza no sofrimento. Anotei esses delírios líricos para, a partir deles, refletir sobre a vida, as despedidas, as saudades e mais um monte de coisa que minha mãe me ensinava – ainda que não soubesse. Dessas minhas anotações, nasceu o “Afetos Colaterais“, meu segundo livro. Era doença, era triste, era dolorido, dilacerante, mas também pude tratar com humor, leveza, encontrar poesia nas coisas que ela dizia ou pensava em voz alta. Foi uma experiência bonita e que agora divido com quem passa pela mesma coisa ou com quem acompanha, mesmo que saudáveis, o envelhecimento dos pais. Links da pré venda abaixo. Dia 13 de junho, aniversário do Fernando Pessoa e dia de Santo Antônio (um dos santos de devoção da minha mãe), às 19h, farei o lançamento presencial na Livraria da Vila, na Vila Madalena. Queridas e queridos, olha lá, no nosso bairro! Espero vocês para celebrar minha mãe. Save the date.”

Bettina Bopp
Escritora e professora paulistana, amiga dos Colégios Palmares e Gávea.

Compre em:

Livraria da Vila: https://bit.ly/3I8qlrD
Martins Fontes: https://bit.ly/451w64g
Leitura: https://bit.ly/3O83aBu
Livrarias Curitiba: https://bit.ly/3LVGXDS
Amazon: https://bit.ly/3pyPYeB

Serviço:
Livraria da Vila – Vila Madalena
Rua Fradique Coutinho, 915
São Paulo, São Paulo – 05416-011
Horários:
Segunda a Sexta: 9h – 22h
Sábado e Domingo: 10h – 20h
Fone: (11) 3814-5811

Contatos:
www.facebook.com/bettina.bopp.1
www.instagram.com/bettina.bopp

Leilão de acervos residenciais de famílias tradicionais (com participação de 3 xilogravuras aqui de casa)

Leilão 34987
Leilão de acervos residenciais de famílias tradicionais

Exposição
Somente com horário agendado pelo telefone: (11) 9 8136-3652 (WhatsApp apenas mensagens)

Leilão
1º dia – 25/05/2023 (Quinta-feira) – 15:00 horas / 2º dia – 26/5/2023 (Sexta-feira) – 15:00 horas

Leilão apenas virtual

Leiloeira
Flavia Cardoso Soares – Jucesp nº 948

Catálogo disponível: https://www.flaviacardososoaresleiloes.com.br/catalogo.asp?Num=34987

Bons lances para todos!

Leilão de Arte Popular de Maio/ 23 – Fibra Leilões (com participação de obras da Galeria Pontes)

Exposição

De 10 a 25 de maio de 2023
Quarta à sexta-feira das 11h às 17h

E-mail: contato@fibragaleria.com.br

Whatsapp: (11) 9 9105-1859 (Jairo) ou (11) 9 7645-2902 (Maíra)

Leilão

Dias 24 e 25 de maio de 2023
Quarta e quinta-feira às 20h

Somente online

Leiloeira: Maíra Maciel – Jucesp nº 1208

Local: Rua Tinhorão, 69 – Higienópolis – São Paulo

Catálogo disponível: https://www.fibragaleria.com/catalogo.asp?Num=33486

Façam uma visita!

Herê Fonseca: Sua arte

Herê Fonseca vive e trabalha em Diamantina, MG. Nasceu em 1975, em Alfenas, MG, morou em Sorocaba, SP; em Cuiabá, MT; no Rio de Janeiro, RJ; em Vitória, ES e em Piracicaba, SP. Trabalhou no atelier do pai, Tião Fonseca, com esculturas e diversas técnicas em artes plásticas. Tem curso superior em Artes Plásticas, com licenciatura em Educação Artística, Tatuí, SP. Realizou vários cursos de aperfeiçoamento em Artes Visuais entre eles Arte e Cidade na Universitat Politecnica da Catalunya, Barcelona, Espanha, em 2006 e O exercício e a Compreensão das Artes Plásticas Contemporâneas na Pinacoteca Miguel Dutra, Piracicaba, SP, em 2007.
Foi selecionado e catalogado pelo Mapa Cultural Paulista expondo na Sala São Paulo da Estação Julio Prestes com a obra “Defesa”. Selecionado pelo 6º Salão de artes plásticas de Cerquilho, SP, na modalidade pintura.
Entre as exposições individuais estão: Fragmentos, traços e cacos em composição, 2018, Pátio Cianê, Sorocaba, SP; Combinatórias, 2017, Hall da Câmara Municipal de Sorocaba; Combinatórias, 2016, Galeria do Palacete Scarpa, Musicarte no hall do Teatro da UFMT, 2015; Cubo Negro no MACP e Pavilhão das Artes em Cuiabá, 2011, curadoria de Ludmila Brandão; Trilhas dos traços, no MISC, Cuiabá MT, 2010; Esculturas em Movimento na Casa de Cultura da América Latina em Brasília, DF, 2009; Oscilações no Sesc Arsenal em Cuiabá, MT, 2009; Exposição de máscaras no Atelier Herê Fonseca em Piracicaba, SP, 2008; Aéreas, na Galeria Unimep, Piracicaba, SP, 2005; Espaço aquário em Votorantim, SP, 2003; Garatujas ao vento na Casa do Povoador, Centro Cultural da Rua do Porto em Piracicaba, SP, 2001, Ensaios, na Galeria UNIMEP, 1998.
Realizou várias exposições coletivas entre elas: O que é que a cidade tem? curadoria de José Serafim Bertoloto em 2015; Percurso no MACP curadoria de Aline Figueiredo em 2014; In Dios sincronias no MACP Cuiabá, MT , 2013; Mostra de Arte Contemporânea Pavilhão das Artes Cuiabá, MT, 2012; Panorama das Artes mato-grossenses, PAM, 2012, Circuito Cultural Setembro Freire, Pavilhão das Artes, Cuiabá, MT, 2010; Mostra de Arte Contemporânea no Engenho Central, Piracicaba, SP, 2004; Fragmentos e Segmentos da Arte Contemporânea, Galeria do Teatro Losso Neto, Piracicaba, SP, 2000.
Entre as cenografias estão a do curta-metragem Bolhas de Sabão desmancham no ar e Licor de Pequi de Marithe Azevedo. Trabalha com esculturas aéreas em movimento, esculturas estáveis, tempera sobre papel, acrílico sobre tela, murais, esculturas em argila, máscaras, empapelamentos, pinturas em seda, objetos. De 2009 a 2015 participou de intervenções/poéticas urbanas na cidade de Cuiabá com o coletivo à deriva, prêmio Salão Jovem Arte de 2012 com a instalação Cidade Reinventada.

Contatos:
www.facebook.com/here.fonseca
www.instagram.com/herefonseca
herefonseca@gmail.com
WhatsApp: (15) 9 8146-1552
http://arteherefonseca.blogspot.com

Leonardo Santiago: Duas imagens do mar

“E aí, tudo jóia? Que tal dar um presente diferente pra quem você gosta? E um presente pra você mesmo? E um presente pra sua mamãe, no dia das mães? Olha que legal essas impressões das telas que pintei! Tem com moldura e sem moldura, em tamanho de folha A4 (29,7 cm x 21,0 cm). Se você gostar de outra imagem no Instagram (veja abaixo), e desejar ter a tela ou a impressão da tela, é só me falar! Ah, se você gostou, peço a sua ajuda pra divulgar o meu trabalho com a pintura. Muito obrigado.

  • Impressão tamanho A4 com moldura – R$50,00
  • Impressão tamanho A4 sem moldura – R$ 30,00

Envio para todo o Brasil. A taxa de correio é à parte e é calculada conforme o preço dos correios.”

Leonardo Santiago

Contatos:
www.instagram.com/oartistasemgaleria
leopicto@outlook.com
WhatsApp: (11) 9 4757-5087

A gravura de Francisco Rebolo

Francisco Rebolo dedicou-se a gravura em dois períodos de sua vida artística. De 1959 a 1962 realizou cerca de 20 xilogravuras e na década de 1970, estimulado pelo artista Marcello Grassmann e outros amigos gravadores, produziu cerca de 50 matrizes de água-forte e litografia. A xilogravura representou uma continuação das monotipias, processo que Rebolo praticou nos anos 50 com expressivos resultados. Ao se dedicar a gravura em metal sobre cobre nos anos 70, Rebolo consegue estabelecer uma forte simbiose com sua pintura ao aquarelar algumas de suas águas-fortes. Muitas vezes é uma tentação para o pintor que grava utilizar-se das gravuras como uma fonte para experiências colorísticas apoiadas numa mesma composição. Para um pintor sempre preocupado com pesquisas relacionadas à cor – caso de Rebolo – tal exercício permite um processo de comparação que se reflete nas suas pinturas. Talvez o mais importante a ser destacado nas gravuras de Rebolo é que elas podem e devem ser apreciadas por sua condição de gravuras. Em sua obra, a gravura tem autonomia e vai muito além da utilização como um instrumento adicional para o desenvolvimento dos óleos. Observa-se que o pintor produziu expressivas gravuras com gosto e por gosto. Apreciar estas obras nos revela o Rebolo-gravador com recursos muito próprios, uma faceta que se junta as suas qualidades de pintor, desenhista e artista que sempre trouxe temas a frente de seu tempo: o respeito à natureza, a preservação do meio ambiente, o olhar verdadeiro sobre a figura humana e o combate ao racismo e ao preconceito. Na comemoração dos 120 anos de nascimento de Francisco Rebolo, a galeria Gravura Brasileira em conjunto com o Instituto Rebolo apresenta esta primorosa produção de gravuras que não eram vistas em público desde 2004.

Galeria Gravura Brasileira
Rua Ásia, 219, Cerqueira César, São Paulo, SP – CEP: 05413-030

Segunda a sexta: 14h00 às 18h00 I sábado 13 às 17h ou com hora marcada

Contatos:
contato@gravurabrasileira.com
Fone: (11) 3624-0301
WhatsApp: (11) 9 8258-9842
www.gravurabrasileira.com

Luiz Tananduba: Nascimento de Cristo e O pescador

Luiz Tananduba nasceu em 12 de agosto de 1972 na cidade de Caiçara, interior da Paraíba. Começou a pintar em 1985, com orientação do artista plástico Alexandre Filho, seu pai adotivo, com quem desenvolveu uma pintura de forte expressividade, estruturando uma temática com expressão para o homem do campo.

Ele é um grande exemplo de arte intrínseca. Seu dom corre em suas veias; e sua forma, de ver e narrar o mundo, transborda os limites de suas telas. Sua longínqua carreira teve início quando ele ainda era uma criança. Aos dez anos já tinha a vontade, aos quinze teve a certeza. Com dezoito anos, a primeira exposição: “Paixão de Cristo em outdoor”, que movimentou o Parque Sólon de Lucena no início dos anos 90. Premiado, o artista plástico de 50 anos acumula prêmios e exposições. Desde 1985 assina as suas obras, sendo o ano de 1991 o início de sua coroação, pois no mesmo ano, veio o seu primeiro salão e consequentemente o seu primeiro prêmio – ambos na quinta edição do SAMAP (Salão Municipal de Artes Plásticas). No ano seguinte, no mesmo evento, uma bancada com grandes nomes das artes plásticas brasileiras (Heitor Reis, Chico Liberato e Raul Córdula, por exemplo), o premiou com o título de artista do ano, em 1992. Integrante de cinquenta e duas exposições coletivas, também foi premiado na Bienal de Pequenos Formatos do SESC, em 2010. Além disso, foi escolhido para ilustrar a capa do livro “Tribulaciones de una hormiga” (2013), da autora argentina Maria Isabel Saavedra.

Seu nome e sua obra serviram de fonte e inspiração para o livro “Arte popular brasileira” (2009), o resultado de uma parceria entre Editora Decor e o Ministério da Cultura. Outra edição do livro está prevista para ser lançada no próximo ano. Dar as informações, os dados da carreira etc. são uma parte da ação. Compreender a profundidade do trabalho de Luiz Tananduba vai muito mais a fundo, pois, a Arte naïf, a qual emprega, traz alma e vida em cores e traços. Sua essência está ali, bem aos nossos olhos. A simbologia de cada quadro e sua representação semiótica vão diretamente ao choque, da vida e do verdadeiro eu. Sua forma de ver e narrar o mundo, encantam. Esse é Tananduba, um poeta nas palavras e um gênio na pintura.

Contatos:
www.facebook.com/luiz.tananduba
www.instagram.com/luiztanandubanaif
luiztanandubaarte@gmail.com
WhatsApp: (83) 9 9174-8888

Antonieta Tognato: Bordado recente e à venda

Antonieta de Barros Tognato, nascida em São Paulo, formada em Administração de empresa, Design de jóias e acessórios e Pedagogia. Ministra experimentação artística em atelier livre para crianças a partir de 6 anos e adultos. Tem um gosto especial por trabalhos manuais, bordados e artesanato desde sempre.

Ela está vendendo esse belo trabalho. Pede R$ 3.600,00 (“5 meses de trabalho e muita linha”, no dizer dela)…

Contatos:
www.instagram.com/antonietatognato
atognato@gmail.com
WhatsApp: (11) 9 9831-0833

O chão estéril das certezas: uma tradução livre de Yehuda Amichai por Edney Cielici Dias

No terreno das certezas

Do terreno das certezas
não nos chegarão flores
na Primavera

O terreno das certezas
é batido e pisado
como um pátio

E apenas dúvidas e amores
revolvem esse solo
como toupeira, como arado

Assim será ouvido um murmúrio
onde havia uma casa
arrasada

Yehuda Amichai (Würzburg – Alemanha de Weimar, 1924 – Jerusalém – Israel, 2000) é o poeta israelense mais celebrado do século 20. Ele se alinha a intelectuais politicamente ativos em prol do pluralismo e da paz no Oriente Médio, como o escritor Amos Oz (1939-2018). A tradução acima se valeu de alguma liberdade para bem recriar a forte carga poética e filosófica do poema. Ela se baseia nas versões para o inglês, de Chana Bloch e Stephen Mitchell, e na para o português, de Moacir Amâncio.

Traduzida por Edney Cielici Dias, poeta devotado ao ofício da palavra, é doutor em ciência política, economista, jornalista, editor e autor do livro “Cartas da alteridade” (https://bit.ly/3wZvPjN).

Foto de Levi Meir Clancy (Unplash) tratada por Nii.

Publicação original de “Ventilador Literário” (https://bit.ly/42lD69M).