Exposição “Adir Sodré – Presente”

Anote na agenda!📝

Ontem, dia 02 de Outubro (sábado) foi a abertura da Exposição “Adir Sodré – Presente”, na Galeria Arto.

Venha prestigiar as belas obras desse Artista incrível!

Local: Galeria Arto📍
Av. Dom Bosco, 1.776 – Goiabeiras, Cuiabá – MT.
Seg a Sex: 08h às 12h – 14h às 18h
Sab: 08h às 12h

www.facebook.com/artogaleria
Fone: (65) 3025-2090

⚠️Grupos mediantes a horário marcado.

Adir Sodré de Souza (Rondonópolis, Mato Grosso, 1962 – Cuiabá, Mato Grosso, 2020). Pintor e desenhista. Ele morreu aos aos 58 anos e foi um dos mais renomados artistas de Mato Grosso. Suas pinturas colorem e embelezam muitas áreas da capital, incluindo alguns viadutos. As pinturas dele são um registro da vida cotidiana nos bairros populares de Cuiabá e também da paisagem regional. Produziu obras com temática social de caráter irreverente. Já em trabalhos da década posterior, revela admiração por Henri Matisse (1869-1954), empregando cores puras e elementos decorativos em obras nas quais o erotismo também é muito presente, como em Falos e Flores (1986) ou Orgia das Frutas (1987). Produziu também retratos de personalidades, partindo da reprodução fiel da fisionomia, mas fazendo uso do humor. O artista manteve diálogo constante com aspectos da história da arte, fazendo referências entre outros a Vincent Van Gogh (1853-1890) ou a Diego Velázquez (1599-1660), aproximando-se também do universo dos quadrinhos, como em Almoço na Relva VII (1988). Sua trajetória começou em 1977, quando passou a frequentar o Atelier Livre da Fundação Cultural de Mato Grosso, orientado por Humberto Spíndola e Dalva Maria de Barros, em 1977. Depois, com Gervane de Paula (1962) e outros artistas, ele contribuiu o processo de renovação da arte mato-grossense. A partir da década de 1980, Adir Sodré incluiu em suas obras temáticas relacionadas aos povos indígenas, à invasão causada pelo turismo em determinadas regiões do Brasil e ao consumismo, esse último exemplificado no quadro Dolores Descartável (1984).

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.

Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança;
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem, se algum houve, as saudades.

O tempo cobre o chão de verde manto,
Que já coberto foi de neve fria,
E em mim converte em choro o doce canto.

E, afora este mudar-se cada dia,
Outra mudança faz de mor espanto:
Que não se muda já como soía.

Luís Vaz de Camões (Lisboa[?], c. 1524 – Lisboa, 10 de junho de 1579 ou 1580), foi um poeta e soldado português, considerado o maior escritor do período do Classicismo.

Poema enviado por WhatsApp pelo amigo e poeta Edney Cielici Dias que comenta: “Que coisa linda, vale lembrar o Luís Vaz de Camões”.